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Fortaleza se mantém como maior economia do Nordeste
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Fortaleza se mantém como maior economia do Nordeste

| Pelo quarto ano consecutivo| Em 2021, o valor total de Fortaleza foi de R$ 73,4 bilhões, um crescimento de cerca de 98% em relação à 2010 (R$ 37 bilhões)
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O PIB de Fortaleza, em 2021, foi o 11º maior do País (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES O PIB de Fortaleza, em 2021, foi o 11º maior do País

Fortaleza está entre os 11 municípios que detinham quase 25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, com 0,8% de participação. Em comparação com 2002, a Capital subiu apenas uma posição no ranking, saindo da 12ª para a 11ª.

Os dados são do PIB dos Municípios, divulgado nesta sexta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um País, estado ou cidade, geralmente em um ano. Em 2021, o valor total de Fortaleza foi de R$ 73,4 bilhões, um crescimento de cerca de 98% em relação à 2010 (R$ 37 bilhões).

Com o resultado, a Cidade se mantém pelo quarto ano seguido com o maior valor do Nordeste. Nos períodos anteriores foram R$ 64,8 bilhões em 2020, R$ 67,4 bilhões em 2019 e R$ 66,3 bilhões em 2018.

Na Região de nove estados, os PIBs seguintes foram registrados em Salvador R$ 62,9 bilhões e Recife R$ 54.9 bilhões, em 2021.

Setores

Quanto ao Valor adicionado bruto (VAB) da agropecuária, Beberibe é o município com maior participação no PIB do Ceará (R$ 370,2 milhões), seguido de Tianguá (R$ 344,4 milhões). 

Já nos setores da indústria, de serviços e da administração pública, Fortaleza domina o primeiro lugar, sendo uma quantia de R$ 8,4 bilhões, R$ 41,8 bilhões e R$ 10,2 bilhões, respectivamente. 

Veja os municípios com maior PIB per capita do Ceará

  • São Gonçalo do Amarante: R$ 175.103,17
  • Eusébio: R$ 65.008,58
  • Maracanaú: R$ 53.410,24
  • Aquiraz: R$ 47.245,19
  • Pereiro: R$ 34.273,12
  • Itaitinga: R$ 32.560,63
  • Horizonte: R$ 30.381,03
  • Quixeré: R$ 28.397,62
  • Caucaia: R$ 28.229,51
  • Fortaleza: R$ 27.164,45
  • Jijoca de Jericoacoara: R$ 27.106,16
  • Sobral: R$ 25.396,38
  • Limoeiro do Norte: R$ 23.631,38
  • Aracati: R$ 22.637,56
  • Tianguá: R$ 22.470,08
  • Barbalha: R$ 21.815,78
  • Uruoca: R$ 21.318,78
  • Morada Nova: R$ 20.731,68
  • Icapuí: R$ 20.364,73
  • Varjota: R$ 20.292,61

Desconcentração econômica intensificada em 2020 se mantém

A tendência histórica de redução relativa da importância econômica dos grandes centros urbanos continuou em 2021. As duas maiores concentrações urbanas do Brasil somaram 23,2% de participação no PIB, após totalizarem 23,6% em 2020.

São Paulo passou a responder por 15,4% do PIB brasileiro, contra 16,2% em 2020. Tal resultado foi o recuo mais expressivo dentre todas as concentrações urbanas.

O Rio de Janeiro/RJ, porém, aumentou sua participação, passando de 7,4% para 7,8% do PIB brasileiro em 2021. Esse foi o maior avanço verificado dentre as concentrações urbanas que expandiram sua participação no PIB de 2020 para 2021.

Dentre as 185 concentrações urbanas existentes no país em 2021, 132 perderam e 53 aumentaram sua participação no PIB nacional, confirmando a tendência de desconcentração. As grandes concentrações urbanas foram as que tiveram as maiores perdas.

Entre as 53 que ganharam peso, somente 6 eram consideradas grandes concentrações urbanas (de um total de 26).

Dentre as médias concentrações urbanas, o resultado também foi de redução, porém menos acentuada. Somente 47 médias concentrações urbanas ganharam participação em 2021 (de um total de 159).

Administração pública e Demais serviços predominam no País

Em relação ao perfil econômico dos municípios, a principal atividade em 43,2% (2 409 municípios) deles foi Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social.

Em Amazonas, Roraima, Amapá e Paraíba esse percentual ultrapassou 90,0%. O Paraná, no entanto, teve só 6,3% de seus municípios com essa característica.

Dos 358 municípios cuja atividade principal, em 2021, foi Indústrias de transformação, 293 estavam nas Regiões Sudeste e Sul, o que equivale a 81,8%.

Mato Grosso obteve o maior percentual de cidades em que a Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita figurou como a atividade de maior destaque (56,0%), seguido por Mato Grosso do Sul (53,2%) e Rio Grande do Sul (48,9%).

Excluindo dessa análise a Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, a atividade Demais serviços se destacou em 3.075 municípios, seguida pela Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita, principal atividade em 1.272 municipalidades.

Ante 2020, houve crescimento expressivo no número de cidades com Agricultura como atividade principal, de 1.049 em 2020 para 1.272 em 2021, o que está relacionado ao aumento de preços de alguns dos produtos agrícolas mais relevantes na economia nacional em 2021.

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