O volume de vendas no comércio varejista cearense desacelerou na passagem dos meses de setembro para outubro e teve variação negativa de 1%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que trouxe os dados do varejo relacionados à outubro.
De acordo com os números, mesmo com a queda mensal, a situação do setor, quando comparado a outubro de 2022, é positiva. O avanço foi de 9,1% e obteve o terceiro maior resultado do Brasil.
Além disso, o Ceará cresceu 8,6% no acumulado do ano e 7,4% nos últimos 12 meses anteriores.
Considerando as oito atividades pesquisadas, em relação ao mesmo mês do ano anterior, três tiveram taxas negativas: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-24,5%), combustíveis e lubrificantes (-7,3%) e móveis e eletrodomésticos (-1,3%).
As outras seis atividades apresentaram resultados positivos, com a maior contribuição vindo de Livros, jornais, revistas e papelaria (51,3%), seguida de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (21,3%) e hipermercados e supermercados (19,3%).
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas caiu 0,4% entre setembro e outubro de 2023, igualando a média do País.
Por outro lado, tem reação positiva em relação a outubro de 2022 (13%), no acumulado do ano (6,1%) e nos últimos 12 meses (4,1%). Já o setor que mais se destacou o de veículos, motocicletas, partes e peças (23,9%).
As vendas no comércio varejista no país variaram -0,3% na passagem de setembro para outubro, após crescer 0,5% no mês anterior. O setor acumula alta de 1,6% no ano e de 1,5% em 12 meses.
Nesse cenário, o varejo opera 4,4% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 2,0% abaixo do maior nível da série histórica da PMC, atingido em outubro do mesmo ano.
Entre setembro e outubro, o comércio varejista apresentou resultados negativos em 17 das 27 unidades da federação, com destaque para: Rio de Janeiro (-2,0%), Santa Catarina (-1,4%) e Mato Grosso do Sul (-1,3%).
Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 10 estados, com destaque para Maranhão (3,1%), Bahia (1,9%) e Tocantins (1,9%).
Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre setembro e outubro de 2023 foi de -0,4% com resultados negativos em 11 das 27 unidades da federação, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,3%) e São Paulo (-1,9%).
Já positivamente figuram 14 estados, com destaque para Rondônia (4,3%), Pernambuco (3,8%) e Tocantins (2,4%). Rio Grande do Norte e Mato Grosso apresentaram estabilidade (0,0%) na passagem de setembro para outubro.
Neste mês, cinco setores foram negativos: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,7%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%), combustíveis e lubrificantes (-0,7%) e móveis e eletrodomésticos (-0,1%).
No campo positivo, ficaram livros, jornais, revistas e papelaria (2,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%). Em relação ao varejo ampliado, o volume de vendas variou -0,4% entre setembro e outubro.
Brasil
No comércio varejista ampliado, a variação entre setembro e outubro de 2023, no Brasil, foi de queda de 0,4%, com resultados negativos em 11 das 27 unidades da federação