O Governo Federal anunciou que a geração de energia elétrica no Brasil em 2023 atingiu a menor taxa de emissão de carbono (CO2) nos últimos 11 anos.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 14. Em média, o Sistema Interligado Nacional (SIN) produziu 38,5 kg de CO2 por megawatt/hora (MWh) gerado.
A taxa é a menor desde 2012, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O resultado é justificado pelo aumento da participação de fontes limpas na matriz energética, ações para reduzir o uso das termelétricas, e ao cenário hídrico favorável, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME).
No SIN, as usinas hidrelétricas representaram cerca de 70% de toda a geração verificada de energia elétrica, com uma produção de 561.583 de janeiro a novembro do ano passado.
Já a energia eólica representou 15% do total, segundo os dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
No ano anterior, o Brasil expandiu a capacidade de geração de energia elétrica em quase 20 gigawatts (GW), incluindo a geração distribuída.
O destaque é para a geração de fonte solar, com produção de 69%, e para a fonte eólica, com 25%.
Para o MME, as três principais fontes de geração de energia elétrica no Brasil reduzem “a necessidade de geração de fonte térmica fóssil”.
Entretanto, o ministério também reforça que as “termelétricas continuam sendo necessárias para garantir a segurança eletroenergética do sistema”.