A taxa de desemprego do Ceará se manteve estável, no primeiro trimestre de 2024 chegando a 8,6%. Isso porque houve uma queda de apenas 0,1 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior.
As informações foram divulgados nesta sexta-feira, 17, pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua Trimestral), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos três primeiros meses do ano, 338 mil estavam desocupadas no Estado contra 351 mil entre outubro a dezembro de 2023.
Em comparação ao igual período do ano anterior, a queda é mais expressiva, visto que o número estava em 372 mil. Na época, a taxa era de 9,6%.
Já o nível de ocupação recuou 1,6 p.p. de janeiro a março de 2024, saindo de 48,8%, nos últimos três meses de 2023, para 47,2%. No entanto, se comparado ao primeiro trimestre de 2023, houve um avanço de 1,4 p.p.
Quanto à população ocupada, esta era de 3,57 milhões no Ceará no período da pesquisa. De outubro a dezembro de 2023, o número foi de 3,67 milhões, ou seja, uma variação de –2,8%. Enquanto, na base anual, o montante era de 3,52 milhões.
Do total de pessoas ocupadas, 901 mil tinham carteira assinada de janeiro a março de 2024, uma baixa em relação ao último trimestre de 2023 (990 mil) e também quando se leva em consideração o igual período do ano anterior (928 mil).
Outros 742 mil cearenses não detinham carteira assinada nos três primeiros meses deste ano, um recuo em comparação aos três meses anteriores, com 756 mil. Ao passo que aumentou em relação ao primeiro trimestre de 2023 (702 mil).
Assim, a taxa de informalidade alcançou 54,0% no 1º trimestre de 2024, correspondendo a 1,9 milhão em situação de trabalho informal.
Além disso, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, foi de R$ 2.003 de janeiro a março de 2024 no Ceará. O valor era de R$ 2.039 no quarto trimestre de 2023 e de R$ 2.012 quando comparado ao igual período.
O número de trabalhadores por conta própria totalizou 1,0 milhão de pessoas no 1º trimestre deste ano.
Por fim, o número de trabalhadores domésticos decresceu 13,2% nesse período comparado ao 4º trimestre do ano passado, chegando a 216 mil pessoas. Houve queda na ocupação dessa categoria em 33mil.