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Terra Prometida: Governo aguarda seleção da Caixa para 78 famílias
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Terra Prometida: Governo aguarda seleção da Caixa para 78 famílias

Segundo a Secretaria das Cidades, a próxima seleção de projetos está prevista para 2025
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A "Terra Prometida – Vítimas da Covid-19" foi desocupada em fevereiro de 2024 (Foto: Arquivo Pessoal/Mana Santos)
Foto: Arquivo Pessoal/Mana Santos A "Terra Prometida – Vítimas da Covid-19" foi desocupada em fevereiro de 2024

A Secretaria das Cidades (SCidades) informou que aguarda a próxima seleção de projetos pela Caixa Econômica Federal, prevista para 2025, para atender o número de 78 famílias na Terra Prometida– Vítimas da Covid-19. 

Elas aguardam a construção do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) desde a desocupação, sendo que o terreno está localizado às margens da CE-401 (avenida Carlos Jereissati), em frente ao Aeroporto Internacional de Fortaleza e é ocupado por pessoas em situação de vulnerabilidade. 

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), explicou ao O POVO que ainda não há previsão de estabelecer um cronograma justamente porque as famílias ainda não foram atendidas no projeto. 

Para se ter uma ideia, a desocupação do terreno ocorreu em fevereiro deste ano após o supermercado Atacadão, dono do terreno, requerer o espaço de volta. 

Tanto o Governo do Estado e quanto a Prefeitura de Fortaleza não faziam parte do processo de desocupação, já que o espaço era privado. O poder público, no entanto, agiu como se fosse um mediador para que as famílias, ao menos, recebessem algum benefício.

Eles montaram um grupo de trabalho com representantes de secretarias estaduais e municipais, da Defensoria Pública, Ministério Público, representantes de movimentos sociais, procuradorias do Estado e Município e representante da empresa proprietária do imóvel.

As mediações para a desocupação levaram oito meses e, de acordo com com o Secretaria das Cidades, houve um acordo para as famílias receberem aluguel social da Prefeitura, assim como uma indenização da empresa Atacadão.

Houve, assim, o compromisso de cadastro no novo Minha Casa Minha Vida, para serem atendidos conforme a viabilidade legal, a disponibilidade de empreendimento e o aceite das famílias.

Logo na negociação de acordo, foram oferecidas 30 unidades no módulo I do Cidade Jardim. Porém, conforme informado na nota, à época, as famílias rejeitaram ir para o local proposto.

Qual foi o acordo?

  • 45 famílias recebem aluguel social da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor). Isso representará aporte de R$ 420 por mês para cada família por dois anos
  • Para outras 33 famílias, o desfecho é o recebimento de valor equivalente ao aluguel social durante o mesmo prazo. O montante será pago em parcela única, de R$ 10.080, pelo Atacadão
  • O Atacadão também precisou indenizar mais 35 famílias que ainda não moravam no terreno, mas tinham algum alicerce ou baldrame pelo local. Cada uma receberá R$ 5 mil.

São dois anos de duração do benefício. Ao fim deste período, as pessoas deverão receber apartamentos do programa MCMV, do Governo Federal, em um bairro que ainda será definido.

Somados todos os meses de aluguel social equivalentes, e indenizações, os valores se aproximam de R$ 1 milhão. 

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