A Zona de Processamento e Exportação (ZPE) do Ceará completa, nesta sexta-feira, 30 de agosto, 11 anos de operação.
Outro marco foi o crescimento 7,9% em comparação com igual período do ano passado, com 6.140.402 toneladas movimentadas de janeiro a julho deste ano.
Desde o início de seu funcionamento, já foram movimentadas 90 milhões de toneladas.
Entre as principais cargas movimentadas, o minério de ferro ocupa o primeiro lugar com 2.791.313 toneladas, um crescimento de cerca de 20,3% em relação ao mesmo período de 2023.
Em seguida, estão as placas de aço, que apresentaram um aumento de 7,5%, totalizando 1.684.005 toneladas.
Outro crescimento registrado foi o de carvão mineral, com 1.535.928 toneladas, uma alta de 42% ante o mesmo período do ano anterior.
O resultado positivo demonstra o cenário promissor para o desenvolvimento e crescimento continuado, segundo Fábio Feijó, presidente da ZPE Ceará.
"O Ceará conseguiu atrair uma siderúrgica mesmo sem ter reservas expressivas de minério de ferro, carvão mineral e mercado consumidor. Obtivemos sucesso na atração deste investimento e permanecemos alcançando resultados significativos porque temos uma ZPE integrada a um porto".
Ainda, o presidente ressalta o projeto do hub de hidrogênio verde (H2V), que "chegará para mudar novamente a história do nosso Estado".
Em 2016, foi exportada a primeira placa de aço produzida na siderúrgica instalada no Setor I da ZPE Ceará.
Ainda neste ano, São Gonçalo do Amarante, município localizado a 61,55 quilômetros (km) de Fortaleza e onde a empresa está localizada, se tornou o maior exportador do Ceará.
Fábio Pucci, secretário-executivo do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CPZE), destaca a referência da ZPE Ceará no País.
"Com um projeto grandioso, estruturante e totalmente integrado a um sólido plano estratégico de desenvolvimento do estado do Ceará, a ZPE tem entregado resultados consistentes para os principais pilares dessa política: orientação exportadora, promoção da difusão tecnológica e externalidades positivas para o desenvolvimento industrial, econômico e social da região e do País".
O marco também é destacado por Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém, que enfatiza a importância do equipamento para o desenvolvimento econômico do Estado.
"Além da proximidade com o porto, as vantagens que as empresas encontram para se instalarem na ZPE são o grande diferencial do Complexo do Pecém para atrairmos tantos investimentos para o Ceará, especialmente na instalação do hub".
Para Salmito Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará, o local é referência nacional em zonas de processamentos de exportação.
"Estamos determinados a avançar com a ZPE Ceará, transformando nossas vantagens comparativas em vantagens competitivas globais”, finaliza.