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Consenso é não ter parque aquático e áreas gigantes
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Consenso é não ter parque aquático e áreas gigantes

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Barracas de praia contam com infraestrutura que inclui até pequenos parques aquáticos (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Barracas de praia contam com infraestrutura que inclui até pequenos parques aquáticos

De acordo com procurador do Ministério Público Federal (MPF), Alessander Sales, as discussões sobre a ocupação desenfreada das barracas na Praia do Futuro seguem em andamento e o órgão está abrindo uma negociação direta para aproximar duas propostas: uma do Fórum da Praia do Futuro e outra da União.

"Já temos alguns consensos. Por exemplo, não haverá mais parque aquático e não serão permitidas áreas gigantes de barracas como as de hoje, que ocupam quatro, cinco ou até sete mil metros quadrados."

O objetivo do Fórum, após o acordo, é entregar essa parte da praia para a gestão municipal, como já é feito com outras áreas de praia do município de Fortaleza. "Nós entendemos que é o município quem deve fazer essa gestão, mas isso só será feito depois do acordo", destaca Alessander.

Na avaliação de Cícera Silva, presidente da Associação das Mulheres Empreendedoras (AME), as barracas precisam diminuir o tamanho. "A população tem que ter acesso ao mar, os trabalhadores, para passar com seus equipamentos estão sendo penalizados"

Para entender as propostas, a União apresentou uma alternativa prevendo a redução das barracas para até 800 metros quadrados (m²), a ampliação do calçadão para 44 metros e a permanência de até 60 barracas por 20 anos, mediante licitação.

Também foi proposto o cancelamento do Registro Imobiliário Patrimonial (RIP) dos inadimplentes e a demolição dos sem registro.

No entanto, a Associação dos Empresários da Praia do Futuro (AEPF) rejeitou o texto, alegando que transformaria os espaços em quiosques. Em 28 de setembro, a União rejeitou a proposta de espaços com até 1.500 m², mantendo o limite de 800 m², mas ficou acordado que todos os empreendimentos pagariam pela ocupação, incluindo retroativos.

Entrevista com o governador do Ceará | O POVO News

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