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Bolsa de Valores volta a bater recorde e supera os 140 mil pontos
Economia

Bolsa de Valores volta a bater recorde e supera os 140 mil pontos

| Mercado financeiro | Dólar subiu para R$ 5,66 em dia de ajustes no mercado externo
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Currency exchange rate of the U.S. dollar is seen on an electronic board as a man points at it on the floor of Brazil's B3 Stock Exchange in Sao Paulo, Brazil October 19, 2021. Picture taken with zoom burst. REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli Currency exchange rate of the U.S. dollar is seen on an electronic board as a man points at it on the floor of Brazil's B3 Stock Exchange in Sao Paulo, Brazil October 19, 2021. Picture taken with zoom burst. REUTERS/Amanda Perobelli

Em alta pela quarta vez seguida, a bolsa brasileira voltou a bater recorde e fechou acima dos 140 mil pontos pela primeira vez na história. O dólar teve pequena alta, em dia de ajustes no mercado internacional.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou ontem aos 140.110 pontos, com alta de 0,34%. O indicador alternou altas e baixas ao longo do dia, mas firmou-se acima dos 140 mil pontos na hora final de negociação.

O mercado de câmbio teve um dia de ajustes. O dólar comercial fechou vendido a R$ 5,669, com alta de R$ 0,015 ( 0,26%). No início do dia, a cotação chegou a abrir em queda, mas passou a subir após a abertura dos mercados norte-americanos. Na máxima do dia, por volta das 16h, chegou a R$ 5,68.

Essa foi a primeira alta do dólar após duas quedas seguidas. Apesar da subida desta terça, a moeda norte-americana cai 0,13% em maio. Em 2025, a divisa acumula queda de 8,27%.

Sem grandes notícias internas, o mercado financeiro oscilou com base em fatores internacionais. Em todo o planeta, investidores voltaram a comprar dólares após as quedas recentes provocadas pelo rebaixamento da nota da dívida pública dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Moody's.

A recuperação das commodities (bens primários com cotação internacional) perto do fim da sessão ajudou os países emergentes. Isso porque a alta das cotações internacionais beneficia países exportadores de matérias-primas, como o Brasil.

Na B3, Petrobras teve leve alta na contramão do moderado ajuste do petróleo em boa parte da sessão. O dia foi de recuperação parcial para Banco do Brasil (ON 1,84%) após o tombo de 12% da última sexta-feira e que se estendeu à sessão da segunda, ainda que suavemente.

Na ponta vencedora do Ibovespa, destaque para JBS ( 4,79%), Marfrig ( 4,31%) e Vamos ( 4,21%). No lado oposto, Cogna (-7,79%), Yduqs (-5,07%) e Natura (-3,17%). "O mercado manteve movimentações pontuais. As empresas do setor de educação recuam diante de novas pressões sobre o modelo de ensino a distância, e a Marfrig mostrou leve recuperação após quedas recentes ligadas à gripe aviária", aponta Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. (Agência Brasil)

 

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