A estimativa para a produção de frutas frescas no Ceará em 2025 é de 1.939.444 toneladas (t). O resultado, caso seja alcançado, representará uma redução de 2,88% em relação à safra de 2024 (1.996.915 t).
A projeção para o desempenho do Estado, inclusive, está abaixo da primeira perspectiva divulgada no ano, que era de 2.056.675 t. Montante que superaria em quase 3% o do ano anterior.
Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado entre o período de 16 de abril a 15 de maio, e foram divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme as informações do LSPA, neste grupo, foram analisados 45 produtos, dos quais sete apresentaram variação na expectativa de produção, em relação ao mês anterior, sendo cinco positivas e duas negativas.
Além do desempenho da projeção da produção de frutas frescas, outras culturas agrícolas também são analisadas no levantamento.
O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas, composto por 25 produtos, se destacou. A estimativa é de que a safra desses alimentos seja de 719.312 t, 36,52% maior do que a do ano passado (526.882 t)
No Cenário nacional, caso os valores de maio sejam alcançados, representariam recorde da série histórica do IBGE, segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.
“O aumento das áreas de plantio e o clima benéfico na maior parte das unidades da federação produtoras são os responsáveis pelo sucesso da safra brasileira de grãos neste ano!, explicou Carlos.
Entretanto, o valor se encontra abaixo, em 4,23%, do esperado no mês anterior, que foi de 751.108 t, com uma diferença de 31.734 t. Ao todo 10 produtos registraram variações nas estimativas de abril para maio, sendo quatro positivas e seis negativas.
A projeção do Estado, nesse recorte, foi a terceira que mais diminuiu no Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul (775.056 t) e do Paraná (239.400 t).
Outra cultura analisada pelo IBGE é a de frutos secos, que é constituído de três tipos de castanhas-de-caju: castanha-de-caju (anão) sequeiro, castanha-de-caju (anão) irrigada e castanha-de-caju (comum).
O grupo, na passagem do ano, deve registrar uma retração de 21,34% na produção, passando de 101.928 t, em 2024, para 80.180 t, em 2025.
O valor esperado é levemente menor do que o que havia sido projetado em abril (80.216 t), com uma diferença de 0,04%.
Quando se olha para frutos com rendimento expresso em mil, composto por seis itens, a perspectiva, de 543.571 mil frutos, também é inferior ao alcançado no ano passado (590.773 mil frutos). A diferença é de 7,99%.
Também formado por seis produtos, tubérculos e raízes, calcula uma produção de 1.099.697 t, 9,97% maior, se comparado com a safra obtida em 2024 (999.990 t).
A pesquisa ainda mostra que na horticultura, grupo de 11 itens, a produção de 2025 deve ser de 430.590 t, representando um aumento de 4,31% na comparação anual.
Por último, a ração animal, grupo com oito produtos, projeta uma safra de 2.612.835 t, num acréscimo de 10,20% em relação à obtida no ano anterior (2.370.978 t).
Afora estes grupos, têm-se os outros produtos, com 10 itens, que tiveram uma produção em 2024 de 558.773 t, montante, que conforme o estudo, deve diminuir 13,16%, chegando a 485.255 t.