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Varejo cearense ampliado tem o 4º maior crescimento do Brasil até maio
Economia

Varejo cearense ampliado tem o 4º maior crescimento do Brasil até maio

O percentual fica atrás apenas de Amapá (8,3%), Rio Grande do Sul (6,8%) e Paraíba (6,7%)
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Esta categoria, além do varejo normal, inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (Foto: Lorena Louise/Especial para O POVO)
Foto: Lorena Louise/Especial para O POVO Esta categoria, além do varejo normal, inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo

O índice do volume de vendas cearense do comércio varejista ampliado de maio foi o quarto maior do País no acumulado de 2025, com alta de 5,5%.

Esta categoria, além do varejo normal, inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.

Os dados foram compilados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira, 8.

O percentual fica atrás apenas de Amapá (8,3%), Rio Grande do Sul (6,8%) e Paraíba (6,7%). Além disso, é maior do que o nacional (1,1%). Considerando apenas o comércio varejista comum, o desempenho do Estado aumentou 3,5%.

Confira o desempenho do Ceará em cada atividade no acumulado do ano

Comércio Varejista (3,5%)

  • Combustíveis e lubrificantes: 6,3%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,6%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 8,1%
  • Móveis e eletrodomésticos: -1%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: 9,7%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: 1,1%
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação: -6,5%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 9,2%

Comércio Varejista Ampliado (5,5%)

  • Veículos, motocicletas, partes e peças: 6%
  • Material de construção: 14,2%
  • Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo: 8,1%

Varejo ampliado no Ceará fica estável, mas comum recua em relação a abril

Agora, em relação ao mês de abril, a pesquisa aponta que o varejo ampliado do Ceará se manteve estável e ficou entre os dez maiores resultados do País, com 0,1%. O desempenho é abaixo do nacional (0,3%).

Entretanto, o volume das vendas do Ceará, sem incluir veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, obteve uma retração de 0,4%. 

Levando em consideração o igual mês de 2024, o ampliado também obteve um crescimento de 2,9%, assim como o comum, de 2,4%.

Confira o ranking do comércio varejista ampliado em maio de 2025

  • Amazonas: 2,1%
  • Alagoas: 1,3%
  • Rio de Janeiro: 1,2%
  • Amapá: 1,1%
  • Roraima: 1,1%
  • Minas Gerais: 0,9%
  • Mato Grosso: 0,7%
  • Sergipe: 0,7%
  • Espírito Santo: 0,5%
  • Ceará: 0,1%
  • Rio Grande do Sul: 0% (Estabilidade)
  • Bahia: -0,1%
  • Rondônia: -0,5%
  • São Paulo: -0,5%
  • Acre: -0,6%
  • Rio Grande do Norte: -0,8%
  • Piauí: -1,0%
  • Maranhão: -1,2%
  • Pernambuco: -1,2%
  • Goiás: -1,2%
  • Paraná: -1,3%
  • Distrito Federal: -1,3%
  • Pará: -1,5%
  • Paraíba: -1,5%
  • Mato Grosso do Sul: -1,6%
  • Santa Catarina: -2,1%
  • Tocantins: -3,5%

Cenário nacional

As vendas no comércio varejista no país, na passagem de abril para maio, recuaram 0,2%, mantendo o índice no campo da estabilidade pelo segundo mês consecutivo. Com isso, a média móvel trimestral foi de 0,1% no trimestre encerrado em maio.

Na comparação com maio de 2024, houve alta de 2,1% no volume de vendas. Quanto ao indicador dos últimos doze meses, o ganho foi de 3% e no acumulado no ano, 2,2%. 

Já o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,3% em maio. 

O cenário de estabilidade do índice pode ser explicado pelos resultados de março, quando o índice atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000.

"É o efeito base, ou seja, estabilidade depois de alta, não sendo uma alta qualquer, haja visto que março é o topo da série, além do recuo do crédito à pessoa física”, esclarece o gerente da Pesquisa Mensal de Comércio, Cristiano Santos.

Das atividades investigadas, houve variações positivas no volume de vendas de cinco das oito atividades do comércio varejista:

  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3%)
  • Móveis e eletrodomésticos (2%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,7%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (1,1%)
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).

De acordo com Cristiano, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou resultados positivos em dois dos últimos três meses (março e maio), os quais têm relação com a depreciação do dólar que acontece desde fevereiro.

“Já o resultado positivo para móveis e eletrodomésticos, também em maio, reflete um ano melhor para a categoria, que vinha se desenvolvendo com um certo viés negativo até o primeiro semestre do ano passado, mas que depois disso teve um bom período de crescimento a partir do segundo semestre de 2024 e primeiro semestre de 2025, apesar dos resultados negativos em março e abril."

Por outro lado, entre abril e maio de 2025, os resultados negativos ficaram por conta de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2%) e combustíveis e lubrificantes (-1,7%).

No comércio varejista ampliado, veículos e motos, partes e peças cresceu 1,5%, enquanto material de construção apresentou estabilidade (0%) na passagem de abril para maio de 2025.

“No caso do varejo ampliado, a gente teve um resultado positivo, mas também com leitura de estabilidade, muito diferente do que aconteceu nos meses anteriores, em que tinha caído 1,9% em abril depois de um crescimento de 1,7%”, explica Cristiano.

Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) | O POVO News

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Destaque

Frente a maio de 2024, houve resultados positivos em 22 as 27 Unidades da Federação, com destaque para: Paraíba (9,1%), Alagoas (6,7%) e Espírito Santo (6,5%)

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