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Mais de 7 mil empresas já solicitaram adesão ao Dinheiro na Mão
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Economia

Mais de 7 mil empresas já solicitaram adesão ao Dinheiro na Mão

| MICROCRÉDITO| Programa foi lançado na última quinta-feira, 11, e prevê até R$ 21 mil de empréstimo sem juros para empreendedores
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PEQUENOS negócios devem 
ser beneficiados com novo programa (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal PEQUENOS negócios devem ser beneficiados com novo programa

Mais de 7 mil empreendedores já solicitaram adesão ao programa Dinheiro na Mão, em menos de 24 horas do lançamento do programa de microcrédito produtivo orientado, com juro zero.

O número foi apresentado pelo secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana, no quadro Guia Econômico, da rádio O POVO CBN, à jornalista Irna Cavalcante.

O programa é destinado a pequenos empreendedores e oferece juro zero para quem paga as parcelas em dia. Ele funciona por meio de credenciamento de instituições financeiras, incluindo bancos públicos e privados. O edital foi publicado na quinta-feira, 11, e o Banco do Nordeste foi a primeira instituição a apresentar proposta.

Vladyson Viana lembrou que pode ser solicitado até R$ 21 mil, mas disse que o tíquete médio esperado é de R$ 3 mil.

Esse dinheiro, conforme o secretário explicou, poderá ser utilizado para capital de giro, ampliação de atividade ou para um investimento.

“E, neste parcelamento que vai ser feito, aquelas parcelas pagas em dia terão o ressarcimento dos juros remuneratórios do banco, que serão ressarcidos ao empreendedor pelo governo. Então, isso vai baratear o crédito”, disse.

O programa funciona com recursos do Fundo de Investimento em Microcrédito Produtivo Orientado, criado em 2021. “Estimamos uma alavancagem de até R$ 300 milhões em carteira, em atendimento para o financiamento de pequenos empreendedores”, detalha Vladyson. Novos aportes, contudo, podem ser realizados para manter o programa em expansão ao longo de 2026, caso o ritmo de contratações supere a expectativa inicial.

“A gente sabe o quanto a inflação e a taxa de juros impactam nesse tipo de financiamento e na atividade econômica como um todo, especialmente dos pequenos empreendedores”, pontuou Vladyson Viana, acrescentando que o programa tem potencial para mais de 100 mil novas operações, com foco em mulheres chefes de família, que estejam no Cadastro Único (CadÚnico).

“O que vai ser a diferença principal agora é a alavancagem. O Banco do Nordeste vai investir no Crediamigo, no estado do Ceará, algo em torno de mais de R$ 3 bilhões. Então, nós vamos trazer essa capacidade de financiamento do Banco do Nordeste e ampliar nossa carteira de atendimento a partir de um juro zero, que é algo que o Crediamigo não oferecia”, compara.

O secretário esclarece, contudo, que o benefício do juro zero está condicionado ao pagamento em dia. Se o empreendedor atrasar uma parcela, ele deixa de receber o ressarcimento daquela parcela específica, mas não é excluído do programa. Voltando a pagar em dia, o empreendedor também volta a receber o subsídio.

Além do crédito, o programa inclui a capacitação dos empreendedores. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é um dos principais parceiros do governo nesse processo.

“É um dos pilares da política de microcrédito orientado: a capacitação, desde a gestão do financiamento até a gestão do negócio”, pondera o secretário.

Para ter acesso aos benefícios do Dinheiro na Mão, é preciso primeiro fazer cadastro no site oficial (https://dinheironamao.trabalho.ce.gov.br/)

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