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No reencontro um turno depois, Ceará e Fortaleza chegam ao Clássico-Rei ligeiramente mudados
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No reencontro um turno depois, Ceará e Fortaleza chegam ao Clássico-Rei ligeiramente mudados

Times se reencontram domingo com modificações em relação ao primeiro duelo entre ambos na história dos pontos corridos
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No primeiro turno, o Ceará venceu com direito a gol de cabeça de Felippe Cardoso
 (Foto: FCO Fontenele)
Foto: FCO Fontenele No primeiro turno, o Ceará venceu com direito a gol de cabeça de Felippe Cardoso

O status de histórico ficou para o primeiro jogo. O apelo no reencontro entre Fortaleza e Ceará na Série A do Brasileiro por pontos corridos, que acontece domingo, no Castelão, é todo nos pontos em jogo. Com as duas equipes tentando fugir do rebaixamento, o Clássico-Rei da 31ª rodada ganhou caráter de decisão.

O peso do duelo, entretanto, não é a única mudança neste reencontro. Leão e Vovô chegam para confronto em situações um pouco modificadas — desde o comando técnico até o momento de cada.

Vencedor do primeiro embate na história do Brasileirão por pontos corridos, o Ceará agora tem proposta de jogo diferente. Natural, dada a troca de técnicos. Com Enderson Moreira, o Vovô atuava no 4-2-3-1 e tinha postura mais ofensiva, com pontas agudos. Agora, com Adílson Batista, o modelo de jogo é mais reativo, baseado no comportamento do adversário. Uma trinca de volantes dá estabilidade ao meio de campo e os extremos já não são mais fundamentais.

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O centroavante por um momento foi sacado, mas já voltou a ser peça fixa no Ceará. O momento é de Bergson, que vem balançando as redes, mas como ele está suspenso, Felippe Cardoso, que foi o titular na 13ª rodada, deve jogar o clássico novamente.

Os holofotes também se moveram um pouco no meio de campo. Enquanto no primeiro clássico o destaque criativo era Thiago Galhardo, neste momento é Felipe Baxola quem tem atuado centralizado, por trás do atacante, no Alvinegro.

Pelo lado do Fortaleza não há mudança no comando, tampouco no esquema tático, mas os desempenhos são diferentes. No primeiro Clássico-Rei, Rogério Ceni e seu 4-2-4 estavam desgastados perante o torcedor, que pedia a contratação de meias e um novo estilo de jogo — tanto que a saída dele para o Cruzeiro-MG após a derrota foi vista com bons olhos por parte da torcida.

Desde o retorno, porém, Ceni tem melhorado os índices do time e as questões em relação aos métodos dele são bem menores. A média de gols marcados saltou de 1,07 para 1,5 por jogo. Quanto a gols sofridos, a defesa segue se mostrando frágil, apesar da sensível melhora: de 1,5 para 1,3 em média.

Atrelado a isso está a chegada de reforços para a zaga com Jackson e Paulão, além do bom momento de Wellington Paulista, terceiro lugar na artilharia da competição, com 12 gols.

Quando precisou utilizar time alternativo para poupar jogadores, o técnico do Leão também aferiu que tem no banco peças em plenas condições de jogo que estavam esquecidas. São os casos de Nenê Bonilha, Felipe Araruna e até mesmo Kieza — que na partida passada desencantou com a camisa tricolor.

No Castelão, a diferença estará na distribuição do público. Com o Fortaleza como mandante, 70% do estádio será ocupado por tricolores, enquanto os alvinegros ficaram com os 30% restante. A capacidade liberada da praça esportiva aumentou: mais de 52 mil pessoas são aguardadas para o jogo.

Outra diferença importante está na consequência de uma derrota no Clássico-Rei. Diferentemente do primeiro, quem perder no domingo pode acabar parando na zona de rebaixamento, já que a margem de pontos dos dois para o Botafogo-RJ, que abre o Z-4, é de apenas três pontos. Ceará e Fortaleza se reencontram novamente com a mesma pontuação (36) e colados na classificação.

 

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