O River Plate possui uma postura diferenciada em finais que disputa desde a chegada de Marcelo Gallardo na equipe, em 2014. A final que acontece neste sábado, 23, no Peru, será a 14ª do técnico com a equipe argentina e a segunda seguida da Taça Libertadores.
Nesta edição da Copa, o River possui 52,8% de aproveitamento. No caminho até a final, passou por 12 jogos onde comemorou quatro vitórias, passou por sete empates e uma derrota.
Embora o número de empates seja mais alto que das vitórias, isso nunca foi páreo para desestabilizar o time, que conta com um grande trabalho da neurocientista Sandra Rossi, para minorar a pressão durante as partidas.
Logo na fase de grupos, a equipe encalhou em uma série de três empates, que não teve sinônimo com falta de qualidade técnica. Contra o Internacional-RS, após estar perdendo por 2 a 0, o River buscou a igualdade no placar e a conquistou. A vitória veio nas rodadas seguintes contra Alianza Lima-PER e Palestino-CHI. No segundo jogo contra o Colorado, um novo empate.
Contra o Cruzeiro-MG, nas oitavas, o River fez jogos com variações de atuação entre um tempo e outro. Isso levou o segundo jogo para as penalidades. Na ocasião, a estrela do goleiro Armani brilhou com a defesa de dois pênaltis e os batedores argentinos acertaram todas as cobranças.
Uma das grandes peças do caminho do River no certame foram os pênaltis. A equipe teve sete penalidades convertidas. No primeiro jogo das quartas diante do Cerro-URU, por exemplo, as cobranças resultaram nos 2 a 0 marcados por Ignácio e Borré. Isso, porém, não diminui a atuação da equipe no jogo, que criou bastante.
Um contraste foi a partida de volta. Nela, o River demonstrou pouca inspiração. Apesar disso, o time conseguiu agarrar um empate e classificou-se para a semi.
Encontrando seu maior rival Boca, os Milionários venceram por 2 a 0. O segundo jogo contou com um River pouco estimulado, tanto que o time perdeu por 1 a 0, mas segurou a vantagem.
Um mês depois, a equipe já tem gás novamente para uma nova partida. E dessa vez, disputa também a chance de Marcelo Gallardo de se tornar o técnico mais vitorioso da história do River.