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Volume de serviços no Ceará recua 2,1% em outubro
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Volume de serviços no Ceará recua 2,1% em outubro

No índice de atividades turísticas no Ceará teve o pior índice de volume de atividades turísticas em relação à outubro de 2022, com uma queda de 11,3%
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Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O volume de serviços no Ceará recuou 2,1% em outubro ante setembro. No entanto, quando comparado com outubro de 2022, o avanço foi de 3,7%. 

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

No acumulado do ano, o resultado também é positivo, com alta de 4,6% nos dez primeiros meses de 2023 ante igual período do ano passado. 

Já os últimos 12 meses tiveram um crescimento de 4,4%. Além disso, o índice de receita nominal apresentou queda em relação ao mês anterior (-1,7%). 

Quatro das cinco atividades têm avanço em outubro

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), em outubro, quatro das cinco atividades pesquisadas tiveram expansão. Apenas os serviços prestados às famílias tiveram resultado negativo, com queda de 10,9% no período.

O destaque nesse recorte específico ficou para o setor de serviços de informação e comunicação, com alta de 11,7%. 

Ceará apresenta o pior índice de atividades turísticas do Brasil

Por sua vez, o índice de atividades turísticas no Ceará teve o pior índice de volume de atividades turísticas em relação à outubro de 2022, com uma queda de 11,3%.

No acumulado do ano, o resultado também é negativo (-0,3%), assim como quando comparado ao mês imediatamente anterior (-4,2%).

Cenário nacional

Em outubro, o volume de serviços prestados no Brasil recuou 0,6% frente a setembro. É o terceiro resultado negativo consecutivo do indicador, que acumulou uma perda de 2,3%, eliminando, portanto, o ganho observado entre maio e julho (2,3%).

Duas das cinco atividades pesquisadas ficaram no campo negativo: transportes (-2,0%), setor com maior impacto sobre o resultado geral do índice, e serviços prestados às famílias (-2,1%).

Dessa forma, o setor de serviços se encontra 10,2% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 3,2% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).

O recuo de 2,0% em transportes manteve um ritmo de queda no setor, que acumula uma perda de 4,3% no período agosto-outubro. O volume de transporte de cargas apontou retração de 2,3% enquanto o de passageiros registrou alta de 0,7% na comparação com o mês anterior.

Para o analista da pesquisa, Luiz Almeida, essa queda nos transportes foi muito influenciada pela queda no transporte de cargas, principalmente no transporte rodoviário de cargas.

"Isso está ligado à expectativa menor da próxima safra, o que faz com que o transporte de insumos e a preparação da próxima safra seja menor, assim como o fim das colheitas recordes significa que o setor está passando por um ajuste."

Já o índice de atividades turísticas apontou retração de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter mostrado expansão de 1,5% em setembro.

Com isso, o segmento de turismo se encontra 5,0% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 2,4% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

A influência negativa mais relevante ficou com Rio de Janeiro (-9,0%), seguido por Santa Catarina (-5,1%) e Bahia (-2,6%). Em sentido oposto, São Paulo (1,9%), seguido por Pernambuco (4,2%) e Distrito Federal (3,5%) assinalaram os principais avanços em termos regionais.

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