O conselho de administração da Pague Menos, varejista cearense de produtos farmacêuticos, aprovou o pagamento bruto de R$ 160 milhões ou R$ 0,29 por ação em juros sobre o capital próprio (JCP) a investidores na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), isto é, na bolsa de valores brasileira.
Tais proventos correspondem a R$ 136 milhões líquidos ou R$ 0,25 por ação, que também é conhecida popularmente como “papel” pelo mercado financeiro.
Os investidores que terão direito ao pagamento devem estar “comprados” na Pague Menos até o fim do pregão da B3 negociado no dia 26 de janeiro.
A partir do dia 29 de janeiro, os papéis serão negociados “ex-JCP”, ou seja, sem direito aos dividendos já anunciados.
A Pague Menos prevê o pagamento do JCP no dia 6 de março de 2024.
“O valor por ação poderá ser modificado em razão da alteração na quantidade de ações em tesouraria”, informou a companhia ao mercado em Fato Relevante na terça-feira, 26.
A farmacêutica anunciou ainda um aumento de capital entre R$ 114,1 milhões a R$ 135,9 milhões, a partir da emissão de 38,9 milhões a 46,4 milhões de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
O valor de emissão será de R$ 2,93 por papel, com base no preço médio ponderado por volume das ações nos 20 últimos pregões da B3. O montante terá um deságio de 15%, no intuito de estimular a adesão dos acionistas.
De acordo com a organização, cada acionista poderá subscrever 0,086 nova ação para cada 1 ação que possuir no fechamento do pregão na B3 do dia 26 de janeiro. Os papéis serão negociados “ex-direitos” de subscrição a partir do dia 29 do mesmo mês.
A Pague Menos divulgou que o aumento de capital tem como objetivo a preservação da sua estrutura de capital e posição financeira.
O JCP é uma forma de remuneração que representa o pagamento de juros sobre o capital investido por acionistas de uma empresa. Contabilizado como despesa financeira, o JCP é tributado direto na fonte.