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Sabatina de Galípolo virou moeda de troca
Farol

Sabatina de Galípolo virou moeda de troca

Senadores parecem não ter pressa na sabatina de Gabriel Galípolo apontado pelo governo Lula para assumir o Banco Central. A leitura é que parlamentarem agem para pressionar o governo nas negociações sobre as emendas
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Na foto: Gabriel Galípolo (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Na foto: Gabriel Galípolo

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Enquanto o Governo Federal articula para a sabatina de Galípolo acontecer até o dia 10 de setembro, segundo apurou nesta semana que passou o correspondente do O POVO em Brasília, João Paulo Biage, o momento que deve acontecer com o escolhido para presidente do Banco Central virou moeda de troca para os parlamentares.

É que alguns senadores foram atrás do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), para que a sabatina aconteça somente em cerca de 30 dias, o que não costuma acontecer. Geralmente da indicação do nome à sabatina e aprovação há mais celeridade. Mas a ideia dos políticos é gerar pressão no governo. Virou moeda de troca o prazo para acontecer a sessão da CAE em detrimento de uma melhor negociação com o governo ante as emendas parlamentares.

Até usaram como desculpa que está em cima das eleições e que seria melhor a sabatina acontecer depois do primeiro turno, que será no dia 6 de outubro. Mas o que os senadores querem mesmo é que o governo entre em ação após a suspensão das emendas, sobretudo as chamadas Pix, pelo STF.

Então é necessário observar as negociações sobre Galípolo nesta semana. O desejo do governo é que tudo aconteça antes da próxima reunião do Copom, em 17 e 18 de setembro. Isso porque o nome dele já está aprovado e este não é o ponto em questão. Os senadores realmente não têm pressa.

 

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