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Braga Neto nega apoio dele ao plano de golpe de Estado
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Braga Neto nega apoio dele ao plano de golpe de Estado

Site ICL Notícias informou que no novo depoimento à Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, indicou que o oficial, candidato a vice-presidente em 2022, sabia inclusive da intenção de matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes
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O ex-ministro da Defesa Braga Neto (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil O ex-ministro da Defesa Braga Neto

A defesa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou em comunicado que ele "não tomou conhecimento de documento que tratou de suposto golpe e muito menos do planejamento de assassinato de alguém".

O militar foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura tentativa de golpe ocorrida entre outubro de 2022 e janeiro de 2023, que previa, entre outras medidas, o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Conforme revelado pelo site ICL Notícias, o tenente-coronel Mauro Cid, que foi assistente de ordens de Bolsonaro, afirmou em depoimento à PF que Braga Netto entregou dinheiro vivo para financiar o plano golpista "Punhal Verde e Amarelo" de assassinato de autoridades a ser executado pelos Kids Pretos, um agrupamento de elite das Forças Armadas do Brasil.

Os advogados de Braga Netto afirmam que o cliente "não coordenou e não aprovou plano qualquer e nem forneceu recursos". A PF atribui ao general os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Somadas, as penas máximas previstas para esses delitos chegam a 28 anos de prisão.

Braga Netto é apontado pela PF como figura central da tentativa de golpe. (da agência Estado)

 

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