Logo O POVO+
Ministro reforça defesa da PEC da Segurança
Farol

Ministro reforça defesa da PEC da Segurança

Jorge Messias elogiou a Polícia Federal pela prisão, na Bolívia,.de um líder importantante do PCC
Edição Impressa
Tipo Notícia
Brasília (DF), 10/12/2024 - O Advogado-geral da União, Jorge Messias, fala no programa A Voz do Brasil. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Brasília (DF), 10/12/2024 - O Advogado-geral da União, Jorge Messias, fala no programa A Voz do Brasil. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, usou as redes sociais para elogiar o trabalho da polícia federal (PF), após a prisão de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, líder do PCC e apontado como substituto de Marcola na facção.

Em publicação no X, o ministro aproveitou a oportunidade para apoiar a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

"Com a aprovação da PEC da Segurança Pública, teremos ainda mais integração de dados e uma coordenação mais eficaz. É preciso dar paz e tranquilidade aos cidadãos e cidadãs em nosso país", disse o ministro.

A PEC é uma das prioridades para o governo federal no Congresso Nacional em 2025. A proposta foi entregue em ato simbólico ao Congresso Nacional no final de abril. Na ocasião, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que vai dar celeridade à tramitação da proposta.

O promotor Lincoln Gakiya, que investiga o PCC há décadas em São Paulo, avalia que outros chefes do PCC devem estar escondidos na Bolívia. Segundo Gakiya, o PCC escolheu a Bolívia pela facilidade de subornar autoridades e viver com documentos falsos. "Ele (o Tuta) ir voluntariamente procurar as autoridades da Bolívia para renovar documentos revela que ele tinha uma grande tranquilidade para ir e vir, sem ser incomodado", diz o promotor.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) chegou a anunciar que Tuta tinha sido morto pelo tribunal do crime da facção após ordenar a morte de um membro sem autorização da cúpula. No entanto, o corpo nunca foi encontrado e a morte do criminoso foi considerada um despiste plantado pelo PCC para confundir as investigações sobre seu paradeiro.

O PCC foi fundado na década de 1990 em São Paulo, inicialmente para exigir melhores condições penitenciárias após o massacre no Carandiru, que deixou 111 mortos após uma intervenção policial em 1992.

Atualmente é considerada uma das organizações criminosas mais poderosas do Brasil, com células em todo o país.

As autoridades a acusam, em particular, de enviar cocaína produzida na América do Sul para a Europa. (das agências)

 

O que você achou desse conteúdo?