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Regulamentação do EAD passa mensagem clara
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Regulamentação do EAD passa mensagem clara

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Cerimônia de Assinatura do Decreto de Regulamentação da Educação a Distância (EAD). Fotos:  (Foto: Luis Fortes/MEC)
Foto: Luis Fortes/MEC Cerimônia de Assinatura do Decreto de Regulamentação da Educação a Distância (EAD). Fotos:

Na última semana os caminhos do ensino superior no Brasil traçaram um rumo decisivo e acenderam debates pelo País. Depois de sucessivos — e cautelosos —, adiamentos o decreto que regulamenta a Nova Política de Educação a Distância (EAD) foi finalmente publicado.

Por meio da medida, o Ministério da Educação (Mec) proíbe cursos de graduação e licenciaturas de funcionarem 100% online, permitindo o semipresencial. Somente Odontologia, Medicina, Psicologia, Enfermagem e Direito devem acontecer unicamente no formato presencial.

Com a nova regulamentação, o titular da pasta, Camilo Santana, tira do sapato uma pedra que o incomodava e supre a expectativa de entidades públicas. Já do setor privado, afetado no bolso, ele recebe críticas, como a de que decreto limita oportunidades dos estudantes.

Mesmo sujeito a lacunas, o que medida faz, na verdade, é frear a disseminação desenfreada de cursos ofertados exclusivamente de forma online, muitas vezes sem exigência prática. Ela coloca ordem na bagunça causada por governos anteriores, que fizeram do ensino a distância uma "fábrica de diplomas". Decreto busca equilibrar o acesso à universidade com a qualidade de ensino e passa uma mensagem clara: internet deve ser aliada da educação, não sua algoz.

 


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