Impulsionada por educação e alimentação e bebidas, a prévia da inflação de Fortaleza e da Região Metropolitana (RM) no primeiro semestre de 2025 foi de 3,13%. O resultado é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).
O desempenho da região foi 0,7 ponto percentual (p.p.), acima do registrado nacionalmente (3,06%).
Confira mais abaixo a taxa das 11 cidades inseridas no levantamento.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 26 de junho, e se referem às famílias com rendimentos de um a quarenta salários mínimos, independentemente da fonte.
No ano, as nove atividades de divulgação registraram altas em suas taxas, o destaque foi a educação (5,58%), que dos 17 itens apurados, só apresentou deflação em um: caderno, 1,42%.
Por outro lado, os principais acréscimos foram observados nos livros didáticos (9,42%), na pré-escola (9,41%) e no curso de idiomas (8,03%).
No que concerne aos alimentos e bebidas, cuja inflação de 4,76% foi a segunda maior do semestre, há no grupo a concentração dos dez produtos que mais aumentaram de preço no período. O principal foi a manga, que com uma taxa de 112,75%, passou a custar em junho mais que o dobro do valor cobrado em janeiro.
A pesquisa também traz os dados de junho na comparação com maio. Conforme o exposto, nesse recorte o índice inflacionário da Capital e da RM foi de 0,44%, o quarto maior do Brasil, atrás de Recife (0,66%), Distrito Federal (0,65%) e Curitiba (0,46%). Sendo, inclusive, 0,2 p.p. maior que o nacional.
No mês, três grupos pesquisados registraram baixas em suas taxas, o de artigos de residência (-0,6%), vestuário (-0,19%) e comunicação (-0,04%). Já os avanços foram em:
O IPCA-15 apresentou alta de 0,26% em junho, 0,1 p.p. abaixo da taxa registrada em maio (0,36%). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram acréscimos no mês.
De acordo com o IBGE, o grupo de maior impacto no índice foi habitação, com alta de 1,08%. O subitem que se destacou na foi a energia elétrica residencial, com avanço de 3,29%, influenciada pela mudança na bandeira tarifária.
Já nas baixas, estão alimentação e bebidas e educação, ambos com - 0,02%, resultado próximo à estabilidade.
Regionalmente, a maior variação foi registrada em Recife (0,66%), por conta das altas da energia elétrica residencial (4,58%) e da gasolina (3,44%), e a menor ocorreu em Porto Alegre (-0,1%), que apresentou queda nos preços do tomate (-10,04%) e da gasolina (-2,87%).