O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996, e alcançou o valor de R$ 3,2 trilhões. Apesar disso, a economia do Brasil desacelerou no segundo trimestre deste ano (março a maio), com crescimento de 0,4%, abaixo do esperado.
Ao se olhar para o PIB no formato de dólares, a economia do Brasil fica na décima colocação dentre as nações que já revelaram seus resultados para igual período. A manutenção do patamar em termos mundiais mostra a força de geração de riqueza do País, mesmo diante de percentuais de desigualdade ainda altos. Vale lembrar que em 2023 chegamos a ficar em nono.
Diante dos resultados, os questionamentos dos setores econômicos se voltaram para o alto patamar da taxa básica de juros (Selic) em 15%. Ele foi apontado como um dos principais motivos desse arrefecimento e o discurso de que novo ciclo de queda da taxa é necessário volta com mais força. O conjunto de riquezas produzidas no País evidencia que o motor que gira mais por aqui é no setor de serviços.
O resultado do PIB em si, claro que não necessariamente reflete em mais empregos, apesar de o Brasil estar batendo recordes de criação de postos de trabalho formais. Como é sobre riqueza produzida, pode-se aferir que somos tão grandes em extensão quanto a nossa capacidade de prosperar. O que precisamos ainda é reduzir desigualdades e tomar medidas que pressionem menos a população menos favorecida.