O Brasil tem 29 casos confirmados de intoxicação por metanol, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira, 10. Cinco mortes em decorrência por ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas também foram confirmadas. Outras 217 ocorrências ainda estão em investigação. Na sexta, a Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo (SP) que vendia bebidas adulteradas com metanol a outros estabelecimentos comerciais. Investigação chegou até a fábrica a partir da morte da primeira vítima. O Ministério da Saúde informou que adquiriu um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol destinado ao tratamento das intoxicações.
Dentre as medidas tomadas em meio ao surto de casos, o Governo Federal solicitou que sites de e-commerce suspendam vendas de produtos que possam ser usados na falsificação de bebidas. O controle de destilados, como vodka, gin, whisky, é usualmente feito pela utilização de selos, impressos pela Casa da Moeda.
Mas porque não há fiscalização de bebidas alcoólicas no Brasil? Como saber se uma bebida é original? O caso evidencia a dimensão desse problema e a necessidade de controle sobre a produção, a venda, a utilização de garrafas. O problema demanda a colaboração de diversos entes para que haja algum controle e segurança.