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Pelosi diz que destituir Trump é 'urgência da maior importância'
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Pelosi diz que destituir Trump é 'urgência da maior importância'

Presidente da Câmara dos Representantes pediu que vice Mike Pence invoque a 25ª emenda
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O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, preside uma sessão conjunta do Congresso para contar os votos eleitorais para presidente com a presidente da Câmara, Nancy Pelosi (D-CA) no Capitólio dos EUA em Washington, DC, 6 de janeiro de 2021. (Foto de SAUL LOEB / POOL / AFP) (Foto: SAUL LOEB / POOL / AFP)
Foto: SAUL LOEB / POOL / AFP O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, preside uma sessão conjunta do Congresso para contar os votos eleitorais para presidente com a presidente da Câmara, Nancy Pelosi (D-CA) no Capitólio dos EUA em Washington, DC, 6 de janeiro de 2021. (Foto de SAUL LOEB / POOL / AFP)

A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, pediu nesta quinta-feira, 7, a destituição imediata do presidente Donald Trump, descrevendo-o como "uma pessoa muito perigosa que não deveria continuar no cargo".

"Esta é uma urgência da maior importância", disse a democrata de maior alto nível no Congresso, ao exortar o vice-presidente Mike Pence e o gabinete de Trump a invocar a 25ª Emenda da Constituição.

O pedido ocorre um dia depois de os apoiadores do presidente invadirem o Capitólio incitados por ele, em uma tentativa de derrubar os resultados da eleição presidencial.

Se a 25ª emenda, que permite que a maioria do gabinete destitua um presidente considerado incapaz de cumprir suas funções, não for invocada, o Congresso "está preparado para avançar com o impeachment", disse ela.

"Não acho que vai demorar muito para obter uma resposta do vice-presidente", disse Pelosi, acrescentando que ela e o principal democrata do Senado, Chuck Schumer, "manifestamos nosso interesse, então veremos o que teremos de retorno. Mas eles têm que responder por isso".

Pelosi colocou a culpa pelo que descreveu como uma "tentativa de golpe" diretamente em Trump, declarando que ele "incitou uma insurreição armada contra os Estados Unidos da América".

"Um limite foi cruzado de tal magnitude que não há como este presidente ter permissão para tomar qualquer decisão, para convocar quaisquer tropas com suas 'Trumpices'. O que vem a seguir, o que acontece hoje?", questinou Pelosi. "Nós sabemos que ele deve ser contido", acrescentou.

WASHINGTON, DC - 06 de janeiro: Extremistas Pro-Trump se reúnem em frente ao prédio do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 em Washington, DC. Uma multidão pró-Trump invadiu o Capitol, quebrando janelas e entrando em confronto com policiais. Os apoiadores de Trump se reuniram na capital do país hoje para protestar contra a ratificação da vitória do Colégio Eleitoral do presidente eleito Joe Biden sobre o presidente Trump nas eleições de 2020. Jon Cherry / Getty Images / AFP
Foto: AFP
WASHINGTON, DC - 06 de janeiro: Extremistas Pro-Trump se reúnem em frente ao prédio do Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 em Washington, DC. Uma multidão pró-Trump invadiu o Capitol, quebrando janelas e entrando em confronto com policiais. Os apoiadores de Trump se reuniram na capital do país hoje para protestar contra a ratificação da vitória do Colégio Eleitoral do presidente eleito Joe Biden sobre o presidente Trump nas eleições de 2020. Jon Cherry / Getty Images / AFP

A congressista elogiou alguns republicanos "corajosos" por finalmente se pronunciarem contra Trump.

Mas quando perguntada sobre as falhas de segurança nos atos de violência no Capitólio na quarta-feira, ela mencionou o secretário de Defesa em exercício, Christopher Miller, dizendo que ele "certamente tem que responder por onde a Guarda Nacional estava ontem." Trump, ela continuou, é uma "ferramenta completa" do líder russo Vladimir Putin.

E simplesmente esperar até que seu mandato como presidente expire em 20 de janeiro não é suficiente, disse Pelosi que continuou: "Nos próximos 13 dias, este homem perigoso pode causar ainda mais danos ao nosso país", advertiu.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, observa durante uma manifestação em apoio aos senadores republicanos Kelly Loeffler e David Perdue antes do segundo turno do Senado em Dalton, Geórgia em 4 de janeiro de 2021. - O presidente Donald Trump ainda busca maneiras de reverter sua derrota eleitoral, e O presidente eleito Joe Biden converge para a Geórgia na segunda-feira para duelos de comícios na véspera do segundo turno que vai decidir o controle do Senado dos EUA. Trump, um dia após o lançamento de uma gravação bombástica na qual pressiona as autoridades da Geórgia a reverter sua derrota nas eleições de 3 de novembro no estado do sul, deve realizar um comício na cidade de Dalton, no noroeste, em apoio aos senadores republicanos Kelly Loeffler e David Perdue. (Foto de MANDEL NGAN / AFP)
Foto: MANDEL NGAN / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, observa durante uma manifestação em apoio aos senadores republicanos Kelly Loeffler e David Perdue antes do segundo turno do Senado em Dalton, Geórgia em 4 de janeiro de 2021. - O presidente Donald Trump ainda busca maneiras de reverter sua derrota eleitoral, e O presidente eleito Joe Biden converge para a Geórgia na segunda-feira para duelos de comícios na véspera do segundo turno que vai decidir o controle do Senado dos EUA. Trump, um dia após o lançamento de uma gravação bombástica na qual pressiona as autoridades da Geórgia a reverter sua derrota nas eleições de 3 de novembro no estado do sul, deve realizar um comício na cidade de Dalton, no noroeste, em apoio aos senadores republicanos Kelly Loeffler e David Perdue. (Foto de MANDEL NGAN / AFP)

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