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Rodrigo Pacheco deverá concorrer à Presidência nas eleições de 2022
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Rodrigo Pacheco deverá concorrer à Presidência nas eleições de 2022

Segundo informação da coluna de Thaís Oyama para o UOL, Pacheco pode se filiar ao PSD e anunciar a pré-candidatura em breve
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PRESIDENTE do Senado estaria a caminho do PSD (Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal)
Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal PRESIDENTE do Senado estaria a caminho do PSD

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deve se filiar ao PSD para concorrer à Presidência da República nas eleições do ano que vem. A informação é da coluna da jornalista Thaís Oyama para o UOL.

De acordo com a colunista, Pacheco deve ingressar no partido presidido por Gilberto Kassab para se apresentar como uma opção de “terceira via” ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente Lula (PT). O acordo entre Pacheco e Kassab deve ser firmado em breve e o presidente do Senado deve se pronunciar assim que o PSD concluir a montagem de seus palanques nos estados.

Para tornar pública a decisão, o PSD aguarda somente um retorno do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP). O tucano deve oficializar a qualquer momento sua saída do PSDB para concorrer ao governo de São Paulo pelo PSD.

A escolha por Pacheco implica ainda na candidatura do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), outro nome com pretensão de concorrer à sucessão de Bolsonaro como um possibilidade de “terceira via” e desde maio do ano passado vem tentando costurar um acordo entre partidos.

Rodrigo Pacheco foi eleito à presidência do Senado com apoio de governistas e da oposição e tem se pronunciado mais incisivamente contra algumas declarações de Bolsonaro, que vem questionando a segurança das urnas eletrônicas e ameaçando a realização do pleito do ano que vem.

Na última sexta-feira, 9, Pacheco convocou uma coletiva de imprensa para declarar que a realização das eleições no Brasil é "inegociável". No dia anterior, Bolsonaro havia mais uma vez sugerido que o pleito de 2022 pode não ocorrer se não houver voto impresso.

"Não podemos admitir qualquer tipo de fala, de ato, de menção, que seja um atentado à democracia ou que seja um retrocesso", afirmou o presidente do Senado.

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