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Capitão Wagner e Roberto Cláudio abordam segurança no horário eleitoral
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Capitão Wagner e Roberto Cláudio abordam segurança no horário eleitoral

| Rádio | Dois dos principais candidatos ao Governo do Ceará focam em propostas à Segurança Pública em propagandas eleitorais
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Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (União Brasil) (Foto: AURÉLIO ALVES/O POVO)
Foto: AURÉLIO ALVES/O POVO Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (União Brasil)

Os candidatos ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (União Brasil) e Roberto Cláudio (PDT) abordaram a Segurança Pública como tema principal no horário eleitoral na rádio, nesta segunda-feira, 5. As duas candidaturas fazem contraponto à atual administração — Wagner como oposição de longa data e RC como resultado do rompimento da antiga base governista.

Segundo a pesquisa Ipespe, publicada em agosto de 2022, a segurança foi a segunda área com mais problemas no Ceará, e aquela na qual o próximo governo deve priorizar, atrás apenas da saúde.

"Um dos governadores pode até ter tido boa vontade, mas faltou experiência na área e pulso firme", disse Wagner no programa de rádio, ao falar sobre suas propostas de governo em relação à segurança pública, nesta segunda-feira, 5.

Capitão Wagner citou a trajetória na política e afirmou ter a "determinação para vencer o crime e a violência. "Cresci na periferia, passei em concurso, sempre nos primeiros lugares, fui vereador, deputado estadual e federal sempre o mais votado e essa determinação que o meu governo vai ter pra gente vencer o crime e a violência", contou.

O candidato ainda lembrou medida provisória de 2019,na qual bens e valores que tenham sido apreendidos em ações de combate ao tráfico de drogas são doadas para órgãos públicos, vendidas, incorporadas ao patrimônio da União, destruídas ou inutilizadas, sob a administração da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

"Fui o relator da lei que reverte a arma, os veículos e até helicópteros apreendidos de traficantes para combater o crime organizado. O governo poderia fazer muito mais pela segurança, basta me dar uma oportunidade", afirma Wagner sobre a medida.

"Eu tirei serviço em viatura e enfrentei o crime organizado, então a gente vai ter um olhar diferente para a segurança. Não dá é pra seguir como está. A mudança tem que acontecer", continua.

O plano de governo do candidato do União Brasil tem 44 propostas, entre elas o eixo de propostas sociais, que inclui segurança pública e aborda ideias como a criação da Força Estadual de Segurança para combater o crime organizado, do comitê permanente de combate ao crime organizado e facções criminosas, do Sistema Estadual de Inteligência de Dados, utilizar de novas tecnologias para treinar policiais civis e militares e instituir programas de policiamento de Segurança Urbana, Escolar e no Campo.

Já o candidato ao Governo do Ceará pelo PDT, Roberto Cláudio, disse, também no rádio, que "segurança não é espaço para ideias mirabolantes". Ele reforçou que o assunto é "sério e complexo".

"Envolve as questões táticas de policiamento e melhoria da condição de trabalho. Mas segurança é, sobretudo, proteger e cuidar da nossa gente", afirmou RC.

O candidato do PDT ainda falou sobre suas propostas em relação ao Raio e a criação de novas unidades de policiamento. "Nós vamos levar o Raio para os 184 municípios do Ceará. Hoje ele está somente em 66. Temos já 2.400 policiais concursados que serão alocados nessa missão", sugere RC.

"Além disso, o Ceará conta hoje apenas com seis delegacias 24 horas. E nós vamos criar mais 24", continua.

As propostas de governo disponibilizadas pelo ex-prefeito, contam com 94 propostas separadas em 14 eixos. Em relação a segurança pública, Roberto Cláudio propõe o combate firme e ostensivo às facções criminosas e ao crime organizado; ampliação da capacidade operacional das forças de segurança pública; o uso intensivo de tecnologia, inovação e inteligência no combate ao crime, especialmente às facções e ao crime organizado; integração das estruturas de segurança do estado e dos municípios; avançar nas políticas de prevenção à violência e convivência cidadã e fomentar políticas de valorização e reconhecimento do trabalho policial, promovendo ações de formação continuada e de atenção à saúde dos agentes de segurança do Estado.

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