Logo O POVO+
Camilo rebate Capitão Wagner e culpa Bolsonaro por obras inacabadas
Politica

Camilo rebate Capitão Wagner e culpa Bolsonaro por obras inacabadas

| EDUCAÇÃO |
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Camilo Santana, ministro da Educação, participou de evento em Fortaleza nesta segunda-feira (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA Camilo Santana, ministro da Educação, participou de evento em Fortaleza nesta segunda-feira

O ministro da Educação Camilo Santana (PT), rebateu críticas do ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), que afirmou haver no Ceará escolas fechadas, com obras inacabadas; o que segundo Wagner, facilitaria o recrutamento de jovens pelo crime organizado.

Durante entrevista coletiva no evento prêmio “Escola Nota 10”, em Fortaleza, na segunda-feira, 15, o ex-governador do Ceará disse que o Governo Federal tem se esforçado para resolver problemas deixados pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), recentemente condenado a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"No governo do presidente dele (Wagner), do presidente Bolsonaro, eles deixaram 5.800 obras inacabadas no Brasil, só da educação básica. Eu era governador e eu precisei entrar na Justiça para receber os recursos que o Ministério devia ao governo do Ceará. O que nós estamos fazendo é resolvendo todo esse problema que o governo passado deixou. Nós estamos entregando as obras que estavam inacabadas e paralisadas há 10 anos, há 6 anos, há 4 anos, por incompetência do governo passado", afirmou Santana.

Ele aproveitou para criticar a oposição. "É preciso ser transparente, ser sincero nas coisas. A oposição existe para ser crítica, mas para apoiar e para defender as pessoas. Então, eu quero dizer aqui que as obras que estão paralisadas, quem está retomando nesse governo somos nós, com parceria com o governador Elmano (de Freitas) e com os prefeitos e prefeitas dos municípios cearenses".

Em artigo publicado no O POVO, Wagner fez críticas aos governos petistas no Ceará e chegou a citar Camilo nominalmente, atribuindo a ele parcela da responsabilidade pelo que classificou como "descaso" das gestões.

"E o chamado Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica virou só mais uma peça de marketing, vendida como solução, mas incapaz de tirar o tijolo do lugar. De prometer eles são bons, para cumprir silêncio, atraso e descaso. Não dá mais para aceitar que a educação vire moeda de troca política e vitrine para discursos prontos", escreveu Wagner em um trecho.

O que você achou desse conteúdo?