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Pacheco repete Dino sobre vaga no STF: "Não se faz campanha, mas não se recusa convite"
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Pacheco repete Dino sobre vaga no STF: "Não se faz campanha, mas não se recusa convite"

Indicação| Senador se disse muito "honrado e satisfeito" com as manifestações ao nome dele, contudo, diz preferir evitar especulações
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Rodrigo Pacheco é um dos nomes cotados para ocupar vaga no STF (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil Rodrigo Pacheco é um dos nomes cotados para ocupar vaga no STF

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta quinta-feira, 16, que não há definição sobre uma possível indicação dele à vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Me lembro do ministro Flávio Dino, parafraseando alguém que agora eu não me lembro, dizendo que não se faz campanha para isso, mas, ao mesmo tempo, não se recusa o convite. Essa é a lógica", disse Pacheco em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 16.

O parlamentar, que já presidiu o Senado, disse se sentir muito "honrado e satisfeito" por ter o nome mencionado entre os cotados para assumir a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que anunciou aposentadoria da Corte. 

"São manifestações que surgem, e eu fico obviamente muito honrado e muito satisfeito que elas existam, por parte daqueles que convivem comigo e que conhecem o meu trabalho no Parlamento. Igualmente, as pessoas vinculadas à Justiça, do próprio STF, que têm reconhecimento e apreço por mim", disse Pacheco.

"Mas, são manifestações. Essa é uma decisão do presidente da República, que deve ser respeitada qualquer que seja ela", ponderou.

Pacheco disse preferir evitar especulações e elogiou o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), que também são cotados para indicação do presidente Lula (PT) ao Supremo.

O senador mencionou ainda conversa com o chefe do Executivo brasileiro antes do anúncio de Barroso, ocasião em que o petista voltou, conforme disse Pacheco, a defender que ele dispute o governo de Minas Gerais em 2026. 

"Conversei tem um tempo já com o presidente, mas questões de Minas Gerais, candidatura em Minas, que ele é muito entusiasmado com isso. Fico muito honrado com esses incentivos que ele me dá para candidatura no estado", relatou.

Questionado sobre se seguirá a qualquer que seja a determinação de Lula, indicação ao STF ou disputar governo estadual, Pacheco respondeu que "não".

"A posição do presidente é respeitada em qualquer dimensão. Tenho muito boa relação com ele, tenho um apreço por ele, considero-o muito importante para o Brasil e eu não quero fazer nenhuma especulação em relação a STF. Quanto à continuidade política, essa é uma decisão que, obviamente, é muito relevante a posição do presidente, mas é uma decisão que passa necessariamente por mim próprio. Uma decisão minha no futuro".

Messias é favorito para a indicação. Além de lido como nome próximo do presidente, o advogado-geral é evangélico e a indicação poderia ser um aceno para alas mais conservadoras da população. Ontem, Lula recebeu lideranças da Assembleia de Deus de Madureira no Palácio do Planalto junto de Messias. Participaram o bispo Samuel Ferreira, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR). O grupo participou de uma oração.

 

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