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Empresas avançam na logística e fortalecem e-commerce na pandemia de coronavírus
Reportagem

Empresas avançam na logística e fortalecem e-commerce na pandemia de coronavírus

Consumidores relatam maior confiança nas compras online e velocidade no serviço. Investimento na cadeia logística foi ampliado para melhorar a experiência do cliente
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SETOR LOGÍSTICO passou por adaptações para atuar durante a pandemia de coronavírus (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES SETOR LOGÍSTICO passou por adaptações para atuar durante a pandemia de coronavírus

Em meio à pandemia, varejo e transportadoras conseguiram se adaptar à crescente demanda e clientes avaliam que a logística de entrega vem melhorando. As reclamações ainda existem, mas casos de encomendas que chegaram até mesmo antes do prazo são mais comuns entre os que preferem comprar virtualmente.

O médico Mateus Araújo destaca que já adquiria online, mas nas redobrou o uso do serviço devido ao decreto de isolamento. Ele conta que redobrou os cuidados nas compras. "Tento buscar o máximo de informações possíveis antes de comprar, pois o receio de fraudes sempre permanece".

Nesta quarentena, Mateus vem utilizando muitos serviços de vendedores locais que conhece a partir do Instagram. "Na maioria das vezes, enquanto passo pelo catálogo geral dos apps, é como se realmente estivesse numa loja, experimentando os itens. Leio as especificações, diferenças entre os modelos, e até aproveito para ampliar a busca nas compras procurando reviews dos produtos", afirma. As compras de Mateus incluem guitarra elétrica, ukulele, livros e até móveis.

Descontos e segurança: Aurélio Alves, repórter fotográfico do O POVO, conta como foi fazer compras pela internet durante a pandemia:


O diretor de logística da Via Varejo, que opera o e-commerce da Casas Bahia, Pontofrio, Extra.com.br e Bartira, Fernando Gasparini, revela ao O POVO que várias iniciativas foram tomadas para melhorar o serviço. Desde a segurança e saúde dos operadores, incluindo a frota de entrega, até o aumento da capacidade de distribuição.

"Tivemos de aumentar bem nossa capacidade de distribuição pela dinâmica de aumento das vendas e mix de produtos. Fizemos contratações na área, aceleramos alguns processos e, especialmente no Nordeste, estamos contando com as estruturas dos mini hubs, utilizando os espaços dos estoques das próprias lojas, buscando diluir as entregas, com forte redução de frete e prazo de entrega", disse.

Com as ofertas do varejo incluindo a possibilidade de entregas gratuitas e a velocidade do serviço que, segundo Fernando, acontecem entre 48 horas e 72 horas após a compra, o retorno dos clientes tem sido positivo.

Intermediários nesta cadeia, os Correios informam que, em razão da pandemia, há grande demanda. "Houve aumento no fluxo postal, principalmente, no e-commerce. A empresa está monitorando o mercado e divulgará os dados mais relevantes, após o fechamento de ciclos comerciais", relatou em nota.

Exemplo de confiança no serviço, o designer gráfico Rafael Salvador acredita que a entrega melhorou durante a pandemia, principalmente quanto aos eletrodomésticos. "Os pedidos que fiz acabaram chegando até antes do prazo, inclusive com uma entrega acontecida num domingo em menos de 48 horas do pedido".

IMPACTO DA CRISE NO SETOR DE TRANSPORTES
Foto: luciana pimenta
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