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Sorvetes Frosty: a produção caseira de sorvetes que conquistou o Nordeste
Reportagem

Sorvetes Frosty: a produção caseira de sorvetes que conquistou o Nordeste

| Edgard Segantini Junior | As sequelas da meningite, como perda de audição, não limitaram os sonhos do empresário paulista em mudar de vida e prosperar. Hoje, aos 53 anos, além de comandar a maior empresa de sorvetes do Nordeste, e já contar com sucessão familiar, é o presidente do Sindsorvetes
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Arquivo de fotos dos proprietários e da empresa Frosty. Legados 2023.  (Foto: Arquivo empresa Frosty)
Foto: Arquivo empresa Frosty Arquivo de fotos dos proprietários e da empresa Frosty. Legados 2023.
 

Foi na periferia da capital paulista que Edgard Segantini Junior nasceu e passou a primeira infância. A vida difícil dentro de casa com os pais e dois irmãos mais novos fez com que desde cedo aprendesse a valorizar o trabalho e o dinheiro.

Ainda aos 10 anos conheceu o primeiro trabalho que era vender o ferro velho que encontrara na rua para comprar seus próprios doces. Além disso, ajudava a mãe (Neuza) nas tarefas domésticas e a costurar, o ganha pão materno. Seu pai era tecelão.

Sempre de olho nas oportunidades, no verão, fazia geladinho - também conhecido como dindin ou sacolé - para vender.

A primeira receita rendeu 15 unidades, mas quase faliu pela falta de prática. Era esse seu primeiro contato com o universo dos gelados, o qual o consagraria como um futuro empresário.

Nascido em São Miguel Paulista, periferia de São Paulo, Edgard Segantini Junior, desde jovem ajudou a mãe e desenvolveu seu tino empreendedor(Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Nascido em São Miguel Paulista, periferia de São Paulo, Edgard Segantini Junior, desde jovem ajudou a mãe e desenvolveu seu tino empreendedor

Despois foram os picolés nos estádios de futebol. Na década de 1990, inventou o cascão e ia vender em Santos. O pai estava desempregado e ajudava na produção.

Já a mãe financiava todas essas atividades na condição de sócia, o que exerce até hoje, na Frosty. No leque de empreendimentos que tentou tocar, teve até lojas em que ele vendia tudo por R$ 1. 

Em Fortaleza encontrou seu destino por intermédio de um amigo de Sertãozinho, interior de São Paulo, que fazia máquinas de sorvetes e tinha cliente aqui.

Em março de 2002, veio com o amigo e ficou no Ceará. Tornou-se primeiro sócio da Frutbiss e depois, em 2006, adquiriu 100% da Frosty, que à época tinha dívidas. 

Edgard sempre teve o sonho que os três filhos seguissem seus passos, mas depois da entrada do Filipe, 22, há quatro anos, ele visa que a sucessão já está no caminho certo e liberou Daniel, 13, para ser jogador de futebol e Ana Ruth, 9, uma futura médica. Para os filhos, opta pela transparência e conta seus erros e acertos até aqui. 

Com a chega do filho mais velho na Frosty, Filipe, Edgar Segantini Junior sente-se confiante num plano de sucessão dos negócios(Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Com a chega do filho mais velho na Frosty, Filipe, Edgar Segantini Junior sente-se confiante num plano de sucessão dos negócios

No seu caminhar, ainda houve as dificuldades e a superação que ele teve de se adaptar após ter pedido 50% da audição por ocasião de uma meningite. Esses e outros temas foram trazidos na entrevista exclusiva ao O POVO, que ainda aborda os negócios e o futuro da Frosty.

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