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Dia Internacional da Pizza! Conheça a história desse famoso prato italiano
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Dia Internacional da Pizza! Conheça a história desse famoso prato italiano

Amanhã é o Dia Mundial da Pizza. A gente convida a um passeio pela história e os sabores deste prato universal
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Pizza de Parma Borda Pãozinho - Forneria Coriolano
 (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Pizza de Parma Borda Pãozinho - Forneria Coriolano

Apreciada em vários locais do planeta, a pizza como hoje se conhece carrega uma saborosa história que conta com a contribuição multicultural de antigos povos do oriente médio, europeus e ameríndios.

Facilmente adaptável às diversas culturas alimentares, esse prato torna-se o centro das atenções de pessoas de todas as faixas etárias em momentos de descontração, sendo o motivo da reunião de amigos e familiares nos fins de semana e datas comemorativas.

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A típica receita napolitana, mundialmente adorada, foi eleita pela Unesco, em dezembro de 2017, Patrimônio Imaterial da Humanidade, bem como a própria arte de prepará-la. Já a data que homenageia a elaboração da pizza e o próprio ato de comê-la é mais antiga.

Desde 1889, quando o rei Umberto I e a rainha Margherita provaram o prato pela primeira vez, em 10 de julho, o Dia da Pizza vem sendo anualmente comemorado. A receita, preparada por Rafaelle Esposito, foi feita com ingredientes que aludiam às cores da bandeira italiana: o branco da muçarela, o vermelho do tomate e o verde do manjericão. Assim, originou-se a clássica pizza Margherita.

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No entanto, engana-se quem pensa que a pizza é feita apenas com ingredientes italianos. O prato hoje preparado no país é fruto de importações. A muçarela vem da Lituânia; o molho de tomate, da China; o azeite de oliva, da Tunísia e o trigo, do Canadá. Segundo relatório da agência italiana de notícias, Ansa, aproximadamente duas em cada três pizzas feitas na Itália combinam produtos importados dos mais diversos países.

Mercado de pizzarias na capital cearense

A nação europeia exportou sua tradição culinária e hoje come-se mais pizza nos Estados Unidos, no Brasil e na França do que na própria Itália. E desde que essa maravilha chegou ao país sulamericano, junto dos imigrantes italianos, o hábito de saborear a pizza tornou-se comum entre os brasileiros.

Em 2012, registrou-se no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Abrasel, a existência de mais de 50 mil pizzarias. Atualmente, no Ceará, estima-se que existam cerca de mil, das quais entre 300 e 400 estão situadas em Fortaleza.

“Esses dados são baseados nos nossos associados que vendem pizzas na Cidade. Hoje existem vários restaurantes que, além de massas, servem vários tipos de pratos. Nós vemos hoje, por exemplo, hamburguerias que oferecem pizza no cardápio”, disse Taiene Righetto, presidente da AbraselCe.

Dentre esses restaurantes encontra-se a Forneria Coriolano do Chef de cozinha Rodrigo Viriato. O estabelecimento especializado na produção de massas oferece também um menu variado de entradas e pratos principais que não pizza. Ainda que seja o carro-chefe do local, Viriato diz que restaurantes especializados nesse prato em Fortaleza são poucos.

“No mercado gastronômico, a pizza se tornou um item muito consumido em casa. Isso diminuiu muito o valor de restaurantes que são exclusivamente pizzarias. Vemos até churrascarias que vendem pizza”, comenta Viriato. “Portanto, hoje, o cenário de salão para pizza não é favorável. No entanto, há uma variedade enorme para o cliente que deseja pedir de casa”, complementa.

Esse cenário, na pandemia, foi solidificado com a adaptação de cardápios de vários restaurantes de Fortaleza para entrega em domicílio. “Muitos estabelecimentos que não apostavam no delivery, para sobreviver à crise, passaram a apostar. Com isso desenvolveram pratos voltados para esse mercado, dentre eles, a pizza”, diz Righeto.

Ainda que a oferta de pizzarias tenha aumentado na Capital, constatou-se um incremento significativo nos valores do prato. O custo da matéria-prima, farinha e muçarela, duplicou de preço durante a crise do coronavírus. “Chegamos a pagar quase três vezes o preço do queijo em relação ao que pagávamos em fevereiro de 2020”, constata Viriato.

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