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Rodízio em Fortaleza tem versões com pizza, petisco, burguer, pastel e mais
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Rodízio em Fortaleza tem versões com pizza, petisco, burguer, pastel e mais

Se o assunto é rodízio, a tradição em Fortaleza são as pizzas, mas o serviço também pode contar com carnes, sushis e até petiscos. Vamos?
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O Floresta Bar, localizado no bairro Aldeota, oferece seu
Foto: Regis Capibaribe/Divulgação Floresta Bar O Floresta Bar, localizado no bairro Aldeota, oferece seu "Rodízio de Petiscos e Pizzas" de terça a domingo, com pizzas de massas leves e petiscos variados

Estar rodeado da família e dos amigos para aproveitar comida à vontade está diretamente ligado à identidade brasileira. O rodízio pode simbolizar essa experiência. Não à toa, diversos serviços podem ser encontrados em Fortaleza. Por aqui, a tradição são os rodízios de pizzas, em que as pessoas podem consumir das mais clássicas às reinvenções, além dos sabores doces, por um valor fixo. Se o serviço foi um dos primeiros a paralisar as atividades devido à Covid-19 — já que a experiência lança convite às confraternizações —, agora, com a ampla vacinação, retorna em alta na Cidade. E até com novas possibilidades: já pensou num rodízio em casa? Entre os destaques, estão também rodízios de carnes, sushis, esfirras, hambúrgueres, pastéis, camarões e petiscos.

Aos amantes não só das pizzas, mas também de vários petiscos, o Floresta Bar une as iguarias em rodízio de terça a domingo, das 17h30min às 21 horas. No bairro Aldeota, a casa conta com pizzas de massas leves de marguerita, pepperoni, pernil ao barbecue, chocolate e mais. Já os petiscos contemplam opções como bolinho de feijoada, mini coxinhas de frango e caranguejo, croquetes, pastéis, torresmo e até porções de panelada, moqueca de arraia e moela.

Rodízio do Floresta Bar, localizado na Aldeota, conta com serviço de petiscos e pizzas(Foto: Divulgação/Floresta Bar)
Foto: Divulgação/Floresta Bar Rodízio do Floresta Bar, localizado na Aldeota, conta com serviço de petiscos e pizzas

O "Rodízio de Pizzas e Petiscos" funciona de terça a quinta-feira e aos domingos, no valor de R$29,90 por pessoa; às sextas, aos sábados, feriados e véspera de feriado, no valor de R$34,90 por pessoa (R$ 18,90 para crianças de 6 a 11 anos). A inovação foi criada durante a retomada econômica e comportamental da pandemia, conta o proprietário, Pedro Machado. "O Floresta era uma casa voltada para shows noturnos. Quando voltamos a poder abrir, tivemos que nos reinventar. A intenção de juntar as pizzas com os petiscos foi tornar o rodízio único, irresistível e surpreendente".

Já o pizzaiolo Leonardo Almeida garante o rodízio de pizza em casa. A intimidade é permitida: pode chamá-lo de Dom Léo. É com essa marca, inclusive, que ele leva seu rodízio para diversas comemorações. Entre os sabores, estão as pizzas de marguerita, frango, portuguesa, pepperoni, chocolate e banana. Durante a experiência é possível usar a criatividade, pedindo para acrescentar porções de ovo e frango numa pizza de pepperoni, por exemplo.

Pizzaiolo Leonardo Almeida criou o serviço de rodízio em casa Dom Léo(Foto: Divulgação/Dom Léo)
Foto: Divulgação/Dom Léo Pizzaiolo Leonardo Almeida criou o serviço de rodízio em casa Dom Léo

Com produção própria de massas e molhos, Léo diz que a qualidade dos produtos e a interatividade com os clientes são os diferenciais da equipe. O serviço pode ser contratado por meio do aplicativo Whatsapp. Os pacotes variam a depender da quantidade de pizza. "Mínimo de 20 pizzas e o máximo fica na imaginação", brinca. "Já fiz festa para dez, 20 pessoas, como já fiz para 900 mil". Tamanho o sucesso, Don Léo conta com mais de 30 mil seguidores no Instagram e já levou seu rodízio para eventos de personalidades como o cantor Zé Vaqueiro e a cantora Simone Mendes (da dupla com Simaria).

Maranhense de São Luís, Dom Léo ama pizza desde a infância. Aos 20 anos, geriu uma pizzaria em Brasília. Após fazer cursos na área da tecnologia em sua terra natal, migrou para Fortaleza. "Vim transferido por uma empresa que prestava serviço para uma companhia energética. A empresa fechou e eu continuei aqui. Fui mexer com o que gosto, que é comida", conta.

Num ponto comercial do bairro Montese, Léo vendia carne de sol com baião. Com o passar do tempo, as pessoas perguntavam: "Não tem pizza?". "Comecei a comprar os ingredientes e a fazer". Para se especializar, ele participou de formações com pizzas em diversos estados do Brasil. Resolveu, então, criar sua marca: a Dom Léo. Despretensiosamente, nos anos 2000, decidiu divulgar o serviço de rodízio em casa na mídia social Orkut. Não parou desde aí. "Na minha primeira festa, fiz logo para 150 pessoas".

"O intuito é que as pessoas tenham produto de qualidade na segurança de sua casa, com a liberdade da sua casa, em um grupo de amigos quem sabe. A gente leva todo o material da pizzaria, a gente leva uma pizzaria pra dentro da sua casa. Forno, ingredientes, bancada. Só precisa do povo pra comer! É um momento de alegria, de celebrar a vida", comemora.

Na galeria a seguir, confira roteiro com esses rodízios e mais possibilidades para comer à vontade na Capital!

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Mais memória

A versão mais famosa sobre a origem do rodízio diz que a experiência é uma invenção brasileira. Em Jacupiranga, no interior de São Paulo, na década de 1960, Albino Ongaratto comandava a Churrascaria 477, um restaurante às margens da BR-116 (rodovia com início em Fortaleza e fim em Jaguarão, no Rio Grande do Sul).

Dizem que tudo aconteceu sem querer. Certo dia, o restaurante recebia muitos clientes e o garçom não conseguiu anotar ao certo os pedidos de carnes das mesas. Daí a solução: servir tudo para todo mundo. O serviço, fundado com o churrasco, se expandiu por todo Brasil com outras opções. O modelo é até exportado para outros países mundo afora.

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