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Nova edição da Revista Pause é lançada na CasaCor Ceará
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Vida & Arte

Nova edição da Revista Pause é lançada na CasaCor Ceará

Nova edição da Revista Pause é lançada nesta quinta-feira, 6, em evento para convidados
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Clovis Holanda e Bia Soares  (Foto: AURÉLIO ALVES )
Foto: AURÉLIO ALVES Clovis Holanda e Bia Soares

Trezentas páginas. Pautas conectadas com o recorte da realidade, mas em um fôlego de construção atemporal. Textos que entregam aos leitores conteúdos que perpassam o tempo. Uma reflexão sobre o comportamento e os anseios das pessoas, abordando temas como saúde mental e bem-estar, possibilidades de contemplação da natureza e espiritualidade.

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Falar sobre a revista Pause por Clóvis Holanda é não se esgotar em assuntos. É se abrir para novas experiências e perspectivas sobre o que toca o ser humano, em suas nuances e complexidades. É, pois, um convite à pausa. Desta maneira, é lançado nesta quinta-feira, 6, um novo volume.

Artista visual cearense Beatriz Soares participou de nova edição da Revista Pause por Clóvis Holanda(Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Artista visual cearense Beatriz Soares participou de nova edição da Revista Pause por Clóvis Holanda

No evento, o anfitrião é o jornalista, editor e colunista do O POVO, Clóvis Holanda, que recebe artistas, empresários e profissionais da comunicação na CasaCor Ceará 2025 em ação exclusiva para convidados. Assinantes do O POVO podem encontrar a edição digital da Pause por Clóvis Holanda na plataforma de streaming O POVO+ após o lançamento.

Os leitores encontram no novo volume depoimentos de nomes como Espedito Seleiro, Bianca Misino, Celina Hissa, Gabriela Picanço e Silvero Pereira, entre outras personalidades de diferentes segmentos que estampam as páginas da publicação. A iniciativa teve edição de Camilla Lima e Clóvis Holanda, com projeto gráfico desenvolvido por Emanuel Gondim e Jansen Lucas.

Clovis Holanda e Bia Soares (Foto: AURÉLIO ALVES )
Foto: AURÉLIO ALVES Clovis Holanda e Bia Soares

Clóvis Holanda define o conteúdo da revista como “amplo e variado”. Boa parte da publicação trata de comportamento, com matérias de turismo, novas relações amorosas, busca por elevação espiritual e autoconhecimento e práticas de bem-estar que garantem o equilíbrio físico e mental de profissionais de alta performance.

Além disso, há reportagem de economia com foco no agronegócio, matéria sobre bicicletas de alto padrão, visita a um hotel de luxo - e com fila de espera - em Minas Gerais e entrevista com a influenciadora de moda Lívia Nunes, “um dos maiores nomes na cena fashion atualmente”, como avalia o editor.

Trabalho compartilhado entre setores da Redação O POVO e do Studio (área de conteúdos customizados do Grupo O POVO), a revista Pause é uma “publicação feita a muitas mãos e cheias de artesanias editoriais”, como explica o colunista. Nesta edição, os extremos dos sentimentos são o ponto de partida.

“Como editor da publicação, é óbvio que ela carrega muito do meu olhar sobre a realidade, com destaque para as crônicas que público. Na edição 2024-2025 tratamos dos sete pecados capitais, na nova Pause o ponto de partida são os extremos dos nossos sentimentos”, explica.

Ele acrescenta: “Vale destacar que a revista tem um olhar especial da presidente e publisher institucional do Grupo O POVO, Luciana Dummar, e da chefia da Redação, por meio de Ana Naddaf e Erick Guimarães. Ou seja, o selo O POVO não é apenas um carimbo de qualidade, mas denota um produto feito por muitas mãos do Grupo”.

Ao comparar a edição atual com a do ano passado, Clóvis aponta a permanência da “mesma lógica de navegação das sessões”, mas com 100 páginas a mais, “fruto da adesão do mercado ao produto”. Assim como ocorreu em 2024, foi escolhido um artista para compartilhar suas obras entre as páginas.

Se antes o destaque foi para os 60 anos de carreira de Roberto Galvão, com seus trabalhos em preto e branco, desta vez o foco vai para Beatriz Soares. “É uma revelação das artes do Ceará para o Brasil e com uma explosão de cores entre as páginas. A fruição artística é uma das formas mais nobres de pausar mente e corpo”, declara o jornalista.

Beatriz Soares é formada no curso de Artes Visuais no Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo e “uma nova promessa das artes visuais”, como define Ana Naddaf, diretora de Jornalismo do O POVO. Ela destaca como a arte segue como base da revista Pause e ressalta o “colorido criativo” que preenche a publicação.

Para a jornalista, a leitura impressa é, cada vez mais, “sinônimo de curadoria de conteúdo, de pausa e de exclusividade”, e por isso é importante manter publicações como a Pause, bem como o próprio jornal impresso.

“Acredito que a revista Pause seja o símbolo da tradição do O POVO em produzir publicações que falam do zeitgeist da nossa sociedade. Desde o periódico literário modernista lançado em 1929, a revista Maracajá, até esta nova edição da Pause. Um convite para celebrar a arte, a cultura, a gastronomia, o design, a experiência de viajar, novos comportamentos, mas principalmente as pessoas que nos cercam”, descreve.

Para Clóvis Holanda, a revista carrega o DNA “de uma casa que se dedica ao jornalismo há quase 100 anos”. No fim, o sentimento é de celebração: “Como editor, só posso celebrar o fato de entregarmos um produto relevante, bem acabado, bem pensado e feito realmente para agregar. O convite a pausar não é por acaso. Ele escorre das páginas. Pause”.

Pause por Beatriz Soares

Encontro na arte um campo fértil para pensar e sentir o mundo, reconhecendo no sensível uma forma de estar com o outro. Acredito que a arte se amplia quando se alia a outras áreas do conhecimento — por isso, participar da segunda edição da Revista Pause, idealizada por Clóvis Holanda no Jornal O Povo, foi uma experiência marcante. Sinto-me lisonjeada por ver a arte dialogando com o jornalismo, encontrando ali uma ponte viva de expressão e escuta. O olhar atento e generoso de todos os profissionais envolvidos ficará guardado com carinho na minha memória.

Com frequência, proponho-me o seguinte exercício reflexivo: tentar identificar quais são as minhas ambições pessoais e quais são as artísticas. Mas ao fim, percebo que ambas se encontram no mesmo impulso — o de estar em ambientes que favorecem o diálogo, o encontro e a troca com aqueles que, como eu, acreditam profundamente que, como disse Ferreira Gullar, “a arte existe porque a vida não basta”.

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