Cidade mais populosa do Ceará, Fortaleza registra sucessivas quedas no número de mortes em acidentes de trânsito, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Viária 2018. Na quinta colocação entre as principais causas de mortes em 2016, esse quesito caiu para a 11º posição no ano passado. Por outro lado, a doença de alzheimer foi a causa que mais subiu na hierarquia de óbitos da Capital.
Os quatro principais fatores registrados em Fortaleza permaneceram na mesma ordem durante o triênio 2016-2018. O primeiro deles é o homicídio, cuja ação é a que mais tira vidas na Capital. Na sequência vêm pneumonias; infarto agudo do miocárdio; e câncer de brônquios e pulmões.
As indicações foram publicados em relatório divulgado nesta quarta-feira, 18, pela Prefeitura de Municipal, com apoio da Bloomberg Philanthropies. O documento, focado em segurança viária, não indica os números ou as porcentagens das causas de mortes. Nele, os elementos listados também não são detalhados.
Por outro lado, o arquivo revela o movimento, ao longo dos anos, de alguns fatores que influenciam nas mortes dos fortalezenses. Entre os óbitos que mais se destacam pela sua diminuição estão as “causas externas”, “outras septicemias” e os “acidentes de trânsito”.
Os dois primeiros ficaram, respectivamente, em 9º e 15º lugar em 2016. Nos anos posteriores, eles não mais aparecem na pesquisa. Já os acidentes de trânsito partiram da 5ª colocação no primeiro ano para a 11ª em 2018. Nessa questão, Fortaleza reduziu em 40% o número de óbitos no trânsito no ano passado, no comparativo com 2014.
No sentido contrário, o alzheimer é o que mais subiu no ranking, saindo do sétimo lugar em 2016 para o quinto no ano passado. A doença neurodegenerativa reduz as capacidades de trabalho e relação social de suas vítimas. A perda de memória recente é um dos principais de seus sintomas.
Diabetes, insuficiência cardíaca e câncer de estômago também tiveram quedas no ranking durante o período analisado pela Prefeitura e pelo Bloomberg Philanthropies. De 2016 a 2018, cada uma das doenças caiu duas colocações no ranking das causas de morte: diabetes saiu da oitava posição para a décima; insuficiência cardíaca caiu de décimo para 12º; e câncer de estômago declinou de 11º para 13º.
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