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Em Irauçuba o solo não rachou, mas virou pedra
Reportagem Seriada

Em Irauçuba o solo não rachou, mas virou pedra

Praticamente todo o Ceará está suscetível à desertificação, degradação do solo provocada pela atividade humana e impulsionada pelas mudanças climáticas. Conheça a verdadeira face da desertificação e entenda como combatê-la
Episódio 1

Em Irauçuba o solo não rachou, mas virou pedra

Praticamente todo o Ceará está suscetível à desertificação, degradação do solo provocada pela atividade humana e impulsionada pelas mudanças climáticas. Conheça a verdadeira face da desertificação e entenda como combatê-la
Episódio 1
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Especial Mudanças Climáticas no Ceará

Nas próximas quatro semanas, teremos horário marcado para discutir sobre os efeitos da crise climática no Ceará. A partir desta quarta-feira, 28, vamos explicar como a desertificação, o avanço do mar e a extinção de espécies têm se apresentado no Estado e como podemos combater esses fenômenos. Para isso, a reportagem do O POVO+ percorreu mais de 806 quilômetros (sem contar os percursos urbanos) em seis dias em viagem pelas estradas cearenses, visitando alguns dos municípios mais afetados pelas ações humanas e, consequentemente, pelas mudanças climáticas. Agora, é a sua vez de percorrer esse trajeto. Vamos começar?

 

 

Descarte a ideia do chão rachado. Antes de entrar nos aspectos das mudanças climáticas no Ceará, é preciso entender a variedade e a complexidade de ecossistemas dentro do Estado. A imagem do chão sulcado, do sol castigador e da pobreza inerte é reducionista e faz quase crer que o Ceará não tem vida para proteger.

O Estado é o único completamente coberto por um único bioma, a Caatinga. E mesmo ela tem variações.

 

As diferentes faces da Caatinga

Clique nos nomes da legenda para ver uma imagem representativa da vegetação selecionada

 

 

É com esse cenário em mente que vamos entender causas e soluções de três efeitos provocados pelas mudanças climáticas em municípios cearenses. Nossa primeira parada é em Irauçuba, onde a desertificação vai ocupando gradativamente as propriedades rurais.

 

 

A desertificação em Irauçuba

A 163,7 quilômetros de distância de Fortaleza, adentrando o interior cearense, Irauçuba é a “típica paisagem sertaneja” da Caatinga do semiárido. Por lá, as altas temperaturas, o longo período de estiagem e as chuvas escassas se unem à fauna e flora para criar uma paisagem metamorfa.

Isso porque nos primeiros meses do ano, no período de chuva, a flora do semiárido se envolve de verde e exuberância. Quando as precipitações vão cessando, as plantas se desfazem das folhas para perder menos água ― por isso, elas recebem o nome de plantas decíduas.

 

 

Do meio pro final do ano, o cenário saudável é amarelado mesmo, com plantas como a jurema (Mimosa hostilis), o pau-branco (Auxemma oncocalyx) e o mandacaru (Cereus jamacaru) dividindo espaço. Convivendo com elas, normalmente encontrariam-se aves como as rolinhas-branquinhas (Columbina picui) e os rapazinhos-dos-velhos (Nystalus maculatus), além de mamíferos como as raposas, guaxinins e gambás. As aves voariam durante o dia, enquanto os outros animais aproveitariam as noites refrescantes para caçar.

No entanto, não fomos recebidos pela Caatinga natural ao chegar a Irauçuba, mas por bodes, cabras, vacas e bezerros tilintando os sinos pendurados no pescoço. Também foi difícil ver juremas, e as rolinhas-branquinhas se apresentavam mais para dentro das comunidades. É a visão do modelo econômico da região, a agricultura, e também um dos fatores mais importantes do porquê Irauçuba sofrer com a desertificação.

 

 

O que é desertificação?

A desertificação é um fenômeno de degradação da terra influenciado por três fatores principais: a característica natural do solo em zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas; as variações climáticas; e as atividades humanas. Vale reforçar os dois últimos tópicos, já que o fato de uma região ser semiárida não significa falta de qualidade da terra.

É justamente o histórico de ocupação do município que constrói o cenário para a degradação. A cidade de Irauçuba surgiu da fazenda Cacimba do Meio, comprada em 1819 pelos irmãos pernambucanos Luís da Mota e Melo e Herculano Rodrigues Mota. Diz a prefeitura que eles teriam chegado “com muitas dificuldades, pois toda essa faixa de terra era desabitada e coberta de mata brava cortada pelo Riacho Lanchinha, com sua nascente nas terras onde atualmente fica o assentamento Saco Verde”.

Irauçuba é um município cearense com clima semiárido. Lá, a vegetação é de caatinga.(Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Irauçuba é um município cearense com clima semiárido. Lá, a vegetação é de caatinga.

Desde então e com mais veemência nas décadas de 80 e 90, a região se viu tomada por culturas de feijão e algodão, e ocupada por bovinos e cabras, dos quais os irauçubenses produzem derivados do leite. A técnica de queimar o solo para limpá-lo e replantar é comum, assim como a presença de muito gado nos terrenos. É essa prática contínua que impede o solo de se regenerar e culmina na desertificação.

Quem explica é Ivan Praciano, técnico em agropecuária da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Recursos Hídricos e Meio Ambiente de Irauçuba (SDR). Em viagem ao município, ele nos acompanhou por terrenos em diferentes estágios de desertificação e descreveu detalhadamente a real imagem do fenômeno.

 

 

Estágio 1 da desertificação: Capim-panasco anuncia o perigo

No começo do texto, alertamos: deixe a imagem do solo rachado de lado. É que uma simples pesquisa no Google Imagens por “desertificação” apresenta primeiro essa cena, apesar de ela não ter nada a ver com a ocorrência. Foi o professor Marcelo Freire Moro "doutor em Biologia Vegetal
"
, do Instituto de Ciências do Mar (Labomar/UFC), quem nos chamou atenção para essa confusão: “Isso é lama de açude seco”, riu.

O que tem a ver, no entanto, é o capim-panasco (Aristida adscensionis). “É uma das espécies que a gente se espelha como planta indicativa de uma área comprometida”, explica Ivan Praciano. Pode até ser contra intuitivo, mas é fácil de entender: um solo saudável geralmente tem várias espécies adensadas vivendo nele; mas quando a degradação começa, apenas as plantas mais rasteiras arranjam espaço para resistir.

A presença quase única do capim panasco é o primeiro indicativo de que um solo está desertificando. As árvores da imagem são algarobas, espécies exóticas mais resistentes. Repare também nas manchas sem nenhum capim: são áreas já desertificadas.(Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves A presença quase única do capim panasco é o primeiro indicativo de que um solo está desertificando. As árvores da imagem são algarobas, espécies exóticas mais resistentes. Repare também nas manchas sem nenhum capim: são áreas já desertificadas.

Analisando o terreno em que Ivan nos levou, a homogeneidade de capins e as manchas de pedra, com algumas algarobas "Uma árvore exótica cada vez mais comum no sertão, já que os bodes gostam de se alimentar da vagem dela." (Prosopis juliflora) aguentando aqui e ali, fortalece a percepção de que aquele ambiente está desequilibrado. O solo em si está cada vez mais parecido com areia e perde a cor que teria naturalmente.

Se continuar do jeito que está, assim que as cabrinhas comerem o último pedaço de capim-panasco, o solo vai entrar em um estágio mais avançado de desertificação.

 

 

Estágio 2: Sem vegetação, o sol, o vento e a água arrancam os nutrientes

No semiárido, a boa terra tem tons de preto e vermelho, por causa dos nutrientes e da argila presentes nela. A diversidade vegetal mantém esses recursos em solo, garantindo a regeneração dele. No momento que as plantas são retiradas, a terra fica completamente nua e exposta.

Aos poucos, ela vai virando areia, ressecada pelo sol, e levada pelo vento. Nos períodos de chuva, o terreno está tão prejudicado que qualquer gota parece um dilúvio.

Parte desse sedimento é levado aos rios, provocando o assoreamento: um acúmulo de terra no fundo dos rios que impede o fluxo natural deles e, por vezes, interrompe-os.

Após dias, meses e anos nessa rotina, sobra a pedra do embasamento cristalino no qual o Ceará está edificado. Uma pedra pisoteada por cascos, diga-se de passagem. “Se eu tenho essa área que suporta três animais bovinos e eu coloco 100, aí essa área vai cansando e perdendo a condição de voltar a se regenerar”, comenta Ivan. O ideal seria que os agropecuaristas resguardassem, no mínimo, 14% do terreno para descansar, enquanto o resto é utilizado.

Assim, após o período de uso, a área descansada seria ocupada, e a outra entraria em “recesso”. Da mesma maneira, a quantidade de animais presentes nas terras precisaria reduzir. Para se ter uma ideia, uma pesquisa de 2018 demonstra que a biomassa "Simplificando: biomassa é um "peso" calculado em produção de energia. Essa energia é calculada em carbono. Por isso, a medida usada para indicar a biomassa é Gigatoneladas de Carbono (Gt C)."  de humanos (0,06 Gt C) e de gado (0,1 Gt C) já ultrapassou a biomassa de todos os mamíferos silvestres juntos (0,007 Gt C).

Um dos fatores da desertificação é o mal uso antrópico, geralmente unindo desmatamento e a super ocupação do terreno com bovinos.(Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Um dos fatores da desertificação é o mal uso antrópico, geralmente unindo desmatamento e a super ocupação do terreno com bovinos.

É claro que a dimensão do impacto ambiental desse contingente dominado por bovinos e suínos recai muito mais nos grandes empresários do agronegócio, menos nos pequenos e médios agropecuaristas. Mesmo assim, mudanças individuais podem influenciar significativamente na qualidade do solo de terreno em terreno ― aspecto essencial quando se pensa em segurança financeira e alimentar dos pequenos produtores.

 

 

O que as mudanças climáticas têm a ver com a desertificação?

Não estamos fugindo da participação das mudanças climáticas no fenômeno da desertificação. Mas foi preciso começar pelos impactos humanos para explicar o seguinte: a crise climática e a ação antrópica estão no mesmo saco.

É por causa do mau uso do solo, do desmatamento e de todas as outras atividades humanas exploratórias (especialmente o uso de combustíveis fósseis) que o planeta enfrenta um acelerado aquecimento global. Em contrapartida, a Terra responde com eventos mais intensos e desbalanceados. Por isso, a desertificação é, antes de tudo, um problema antrópico que provoca uma resposta natural tão intensa quanto.

A desertificação é um fenômeno de degradação que ocorre quando o solo está vulnerável e perde todos os nutrientes.(Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves A desertificação é um fenômeno de degradação que ocorre quando o solo está vulnerável e perde todos os nutrientes.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) destaca que 94% do semiárido do nordeste brasileiro está suscetível à desertificação, com uma estimativa de que mais de 50% dessa área foi degradada pelas secas prolongadas e pelo desmatamento para a agricultura. Mundialmente, as “áreas secas” cobrem cerca de 46,2% do globo e abriga 3 bilhões de pessoas.

Enquanto isso, o relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) projeta que a Caatinga sofrerá aumento da temperatura do ar em 0,5ºC a 1ºC e o decréscimo da precipitação entre 10% a 20% até 2040. No período de 2041 a 2070, a estimativa é um aumento gradual da temperatura de 1,5ºC a 2,5ºC, com os padrões de chuva diminuindo entre 25% a 35%. “Essas mudanças podem desencadear o processo de desertificação da Caatinga”, conclui o documento.

"Quantos anos você terá em 2040? E em 2070? E seus irmãos, filhos, sobrinhos, netos…?"

O climatologista Francisco Vasconcelos Júnior, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), aprofunda: o aquecimento global leva a um efeito de evapotranspiração mais intenso. Evapotranspiração é a capacidade do solo de perder água para a atmosfera. A partir daí, ocorre a aridização ― quando o déficit hídrico é estendido por mais tempo que o normal no semiárido.

Ou seja, é um efeito dominó de influência humana e resposta ambiental.

 

 

A desertificação tem solução

Combater a desertificação é possível e necessário, principalmente por desmantelar vários mecanismos que exacerbaram as mudanças climáticas. Especialmente, o desmatamento para a plantação de monoculturas emite muito gás carbônico (CO2) e outros gases de efeito estufa na atmosfera. Isso porque o carbono estocado no solo é liberado rapidamente, enquanto a captura de CO2 pela vegetação e pelo solo é prejudicada.

 

"Ecossistemas áridos podem ser um importante sumidouro global de carbono, dependendo da disponibilidade de água no solo." IPCC

 

Em Irauçuba, o técnico Ivan Praciano e a superintendente Dárlen Sousa, da Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Irauçuba (Ammai), nos indicaram algumas estratégias aplicadas para amenizar o problema. Os cordões de pedra, a captação in situs e a curva de nível são três técnicas focadas em conservar o solo para o plantio e evitar a perda de nutrientes do solo desertificado.

O cordão de pedras, por exemplo, é literalmente um caminho de rochas que funciona como uma barreira para a enxurrada de água que facilmente devasta o solo fragilizado. Nesse processo, garante que nutrientes e água sejam infiltrados e armazenados no solo.

 

Áreas fortemente degradadas em processo de desertificação (2018)


De acordo com a superintendente Dárlen, um dos desafios é garantir que a legislação "Desde 2019, o corte de árvores nativas no município é passível de multa a partir de 5 mil reais. Também é obrigatório ter licença ambiental para uso do solo, o que facilita a fiscalização." contra o desmatamento e o Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-CE) sejam aplicados. O Governo do Ceará tem alguns projetos em andamento, como o Mandalla, um sistema de produção de alimentos que foca na reconstituição da terra e na segurança alimentar por meio da construção de um tanque com tilápias, de um galinheiro em volta dessa piscina, de áreas de plantio e a introdução do sistema de compostagem. A promessa do governo é introduzir 450 mandalas até o fim de 2022, atendendo 46 cidades.

Por outro lado, tudo é mais difícil sem o apoio do governo federal. Desde 2020, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) afirma estar revisando o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PAN-Brasil). O PAN foi instituído em 2015 e esteve vigente até 2018, coordenado pela Coordenadoria Técnica de Combate à Desertificação. Com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), a coordenadoria foi extinguida e a política entrou em um limbo organizacional.

Também é nítido que a lógica de uso da terra precisa mudar. Não dá para continuar apostando em extensas monoculturas, super população de gado e queimadas no solo. Uma das alternativas é o agroflorestamento, um jeito meio “louco” de plantar. Quem define assim é o agricultor Antônio Braga, de 51 anos, da comunidade Bueno, onde vivem 53 famílias.

Chegamos lá por volta das 11 horas da manhã, quase meio dia, com o único objetivo de visitar o quintal de seu Antônio. Bastou passar pelo portão do terreno que nos transportamos para outra realidade: uma de diferentes plantas adensadas, de brisa suave e de temperaturas amenas.

À direita, um limoeiro pesava com limões verdes e cheirosos (que mais tarde virariam uma limonada deliciosa adoçada com mel das abelhas cuidadas pelo seu Antônio); mais à frente, um pé de mamão recém-colhido e, para nossa surpresa, um de pé de amora dedicado em fazer as frutinhas crescerem. O solo preto e vermelho, forrado com folhas, cultivava também formigas e outros insetos.

“Lá fora o que é lixo, aqui dentro é adubo. ‘Ah, mas tu não queima?’ (perguntam). Não, não vou queimar. Se eu tô trabalhando numa coisa que é vida, se eu for queimar não vai dar certo”, comenta Antônio, explicando o porquê do agroflorestamento ainda ser visto como loucura por alguns companheiros.

Antônio Braga é agricultor e trabalha com o sistema de agroflorestamento.(Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Antônio Braga é agricultor e trabalha com o sistema de agroflorestamento.

No sistema, árvores de diferentes frutas e frutos são plantadas no mesmo espaço. A variedade fortalece o solo, é convidativa para animais como tejus e insetos, e é capaz até de mudar o microclima do local. Sem a presença de vacas e cabras, destinadas a um curral delimitado, o solo consegue respirar longe dos pisoteios.

“A paz que eu tenho de estar dentro de um sistema desse é muito boa. Você chega em um roçado convencional, você não tem uma sombra dessa, você tira o milho e o feijão e acabou. Você não entra dentro de um sistema desse (agroflorestal) que não leve alguma coisa pra casa. Esse é um projeto de vida. Eu não queimo, não uso agrotóxicos. Eu estou trabalhando com vidas aqui dentro.

Seu Antônio planta abacaxi, mamão, graviola, urucum e até amoras no seu quintal agroflorestado. (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Seu Antônio planta abacaxi, mamão, graviola, urucum e até amoras no seu quintal agroflorestado.

 

 

Enquanto isso, em Icapuí…

No próximo episódio, a ser publicado no dia 5 de outubro, vamos viajar até Icapuí e ouvir as histórias de uma comunidade atingida pelo avanço do mar, além de projetar os bairros e cidades que o Oceano pode acabar engolindo nas próximas décadas.

 

 

 

Pesquisadores consultados na produção do material: Marcelo Freire Moro (UFC), Alexandre Costa (Uece), Francisco Vasconcelos Júnior (Funceme), Ivan Praciano (SDR - Irauçuba), Dárlen Sousa (Superintendente da Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Irauçuba), Patrícia Mesquita, (diretora do setor de Agropecuária da SDR -Irauçuba)

ASSOCIAÇÃO CAATINGA. Bioma Caatinga. Site da Associação Caatinga. Acesso em 31 de agosto de 2022. Disponível em: https://www.acaatinga.org.br/sobre-a-caatinga/ 

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BRASIL. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PAN-Brasil). Lei nº 13.153, de 30 de julho de 2015. Acesso em 5 de setembro de 2022. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13153.htm 

CEARÁ. Áreas fortemente degradadas em processo de desertificação 2018. Mapa. Governo do Ceará e Funceme. Acesso em 5 de setembro de 2022. Disponível em: http://www.funceme.br/wp-content/uploads/2019/02/7-Mapa_CE_Desertifica%C3%A7%C3%A3o_2016_A2.pdf 

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FUNDAJ. Tecnologia Apropriada – Captação de Água de Chuva in situ. Site da Fundação Joaquim Nabuco. Acesso em 5 de setembro de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/fundaj/pt-br/destaques/observa-fundaj-itens/observa-fundaj/tecnologias-de-convivencias-com-as-secas/tecnologia-apropriada-2013-captacao-de-agua-de-chuva-in-situ 

INSTITUTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS. Convenção de Combate à Desertificação. Acesso em 31 de agosto de 2022. Disponível em: https://www.icnf.pt/biodiversidade/uniaoeuropeiaeambitointernacional/ccdesertificacao 

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PBMC, 2014. Base científica das mudanças climáticas. Contribuição do Grupo de Trabalho 1 do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas ao Primeiro Relatório da Avaliação Nacional sobre Mudanças Climáticas [Ambrizzi, T., Araujo, M. (eds.)]. COPPE. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 464 pp. Disponível em: http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/index.php/pt/publicacoes/relatorios-pbmc/item/base-cientifica-das-mudancas-climaticas-volume-1-completo?category_id=18 

 

Expediente

  • Edição OP+ Fátima Sudário e Regina Ribeiro
  • Edição de arte e concepção visual Cristiane Frota
  • Texto e recursos digitais Catalina Leite
  • Fotos e vídeos Aurélio Alves
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