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Preço Comparado - Supermercados traz pesquisa para auxiliar na economia doméstica
Reportagem Seriada

Preço Comparado - Supermercados traz pesquisa para auxiliar na economia doméstica

O projeto inédito tem a intenção de auxiliar os leitores dos multicanais do periódico a economizar na hora de ir às compras. A tabela traz um comparativo de preços entre as 13 principais redes de supermercados da Capital
Episódio 1

Preço Comparado - Supermercados traz pesquisa para auxiliar na economia doméstica

O projeto inédito tem a intenção de auxiliar os leitores dos multicanais do periódico a economizar na hora de ir às compras. A tabela traz um comparativo de preços entre as 13 principais redes de supermercados da Capital
Episódio 1
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Já faz parte da rotina de alguns brasileiros conferir a dispensa, listar os itens que estão faltando e seguir para o supermercado para as compras.

Seja em uma lista física ou no celular, o hábito é muito mais que um lembrete, é uma forma de regular o consumo e economizar também na hora da compra, com os descontos e a comparação de preços dos itens.

Segundo a economista Darla Lopes, tais comportamentos são essenciais para o orçamento familiar, uma ferramenta de planejamento que norteia e direciona as famílias para uma vida mais organizada e passível de realizar os sonhos.

Parceria entre O POVO e Procon vai trazer comparativos de preços de itens de supermercados(Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Parceria entre O POVO e Procon vai trazer comparativos de preços de itens de supermercados

Ela explica que a ferramenta é dividida em três grandes contas: receita, investimento e despesas. Quanto mais equilibrada essa equação, com redução e controle de despesas e aumento de receitas, melhor o resultado.

“As contas de despesas com alimentação/supermercado são essenciais e por isso mesmo não temos como descartá-las, o que não implica dizer que não é possível reduzir, quando necessário”, afirma Darla.

Pensando em auxiliar nesses pontos, O POVO e o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) firmaram uma parceria e, todos os meses, será divulgado, antecipadamente, pesquisa de preços entre as principais redes de supermercados.

Com três anos de existência, o projeto “Preço Comparado”, que já é veiculado diariamente na rádio O POVO CBN, com foco em análise de preços, ganha agora a vertente Supermercados, unindo um segmento importante e de impacto para o consumidor à marca já consolidada no O POVO. 

Neste projeto, a metodologia utiliza parte de uma pesquisa da entidade, que acompanha, mensalmente, 100 produtos considerados essenciais. A coleta de preços é realizada em 36 supermercados, distribuídos por todas as regionais de Fortaleza.

Os valores dos produtos na tabela ao lado são os praticados entre os dias 15 e 24 de janeiro de 2024, mostrando a tendência dos preços no período do levantamento. Além disso, o preço pode variar conforme a loja, localização e eventuais ofertas realizadas por cada estabelecimento.

A equipe de jornalismo do O POVO realizou um recorte da matriz com as 13 principais redes de supermercados e selecionou 19 produtos relacionados ao café da manhã nesta primeira divulgação.

Os valores dos produtos na tabela ao lado são os praticados entre os dias 15 e 22 de janeiro de 2024, mostrando a tendência dos preços no período do levantamento. Além disso, o preço pode variar conforme a loja, localização e eventuais ofertas realizadas por cada estabelecimento.

A equipe de jornalismo do O POVO realizou um recorte da matriz com as 13 principais redes de supermercados e selecionou 19 produtos relacionados ao café da manhã nesta primeira divulgação.

 

 

Mamão é o vilão entre os itens de café da manhã

Na pesquisa do mês de janeiro, identificou-se que, dentre os 19 itens analisados, a maior variação de preços foi a do mamão, de 288,38%. No Supermercado Pinheiro, da Messejana, o quilo do item custa R$ 1,98, enquanto no São Luiz, da Aldeota, R$ 7,69.

Já a farinha de milho do Super Lagoa, no Centro, custa R$ 1,35 e do Pão de Açúcar, da Aldeota, R$ 5,19. A variação chega a 284.44%.

Em terceiro lugar está a mortadela, com 188,09% de diferença entre os preços. No Centerbox, do Jangurussu, o embutido custa R$ 8,99 e no Pão de Açúcar, da Aldeota, R$ 25,90.

Na análise da pesquisa de preços também foi possível identificar pequenas diferenças nas etiquetas como a do café em pó. No Carnaúba (Jangurussu) e no Guará (Praia de Iracema) esse item custa R$ 6,99; já no Extra (Fátima), Nidobox (Passaré) e São Luiz (Aldeota) é vendido a R$ 8,49. A variação é de 21.46% entre o menor e o maior valor, o que representa uma diferença de R$ 1,50.

O outro item pesquisado foi o açúcar. No Centerbox (Jangurussu), ele custa R$ 3,99,  enquanto no Pão de Açúcar (Aldeota) é cobrado R$ 4,89 pelo mesmo item. Uma diferença de menos de R$ 0,90, o que representa uma variação de 22,56%

Já o leite integral de um litro é vendido a R$ 4,69 no GBarbosa (Edson Queiroz) e a R$ 5,89 no Nidobox (Passaré), uma variação de 25,59%. Na moeda corrente, a diferença é de R$ 1,20.

 

 

Confira o comparativo de preços de itens do café da manhã nos supermercados de Fortaleza

 

 

Entenda como vai funcionar a parceria entre O POVO e Procon Fortaleza

Com o intuito de proporcionar mais transparência sobre os valores praticados nos supermercados e fornecer um serviço de pesquisa para a população de Fortaleza, O POVO e o Procon Fortaleza firmaram parceria ontem, dia 24. Com isso, mensalmente, a partir de hoje, será publicado o Preço Comparado - Supermercados.

Para João Dummar Neto, presidente-executivo do O POVO, os frutos dessa parceria têm como objetivo oferecer aos leitores a chance de avaliar suas compras, sendo um serviço à sociedade.

“Nós tínhamos no passado o hábito de fazer pesquisa. Ainda praticamos isso hoje, só que talvez não no tamanho do que a gente fazia no passado. Então, acredito que essa é uma forma de estimular o consumidor, na hora de comprar, checar e verificar qual o melhor preço, qual o melhor produto, qual a melhor compra”, diz o presidente.

Wellington Sabóia e João Dummar Neto selam acordo entre Procon e O POVO (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Wellington Sabóia e João Dummar Neto selam acordo entre Procon e O POVO

Para Wellington Sabóia, presidente do Procon Fortaleza, o acordo vai gerar frutos como uma ferramenta de comunicação e informação a mais para o consumidor.

“Então o consumidor de Fortaleza, através dessas informações jornalísticas, têm a possibilidade de fazer uma avaliação maior. A ideia dessa divulgação da pesquisa é dar mais oportunidades para que essas informações cheguem na ponta.”

Segundo Eneylandia Rabelo, diretora-adjunta do Procon Fortaleza, a parceria fortalece a divulgação da pesquisa e leva aos consumidores mais informação e educação. “É um parâmetro, um comparativo para o consumidor fazer também com aquele supermercado próximo da sua residência e identificar se está valendo comprar o produto naquele momento, se pode adiar ou substituir por um equivalente.”

 

 

Economia na prática

A empresária Camila Lemos adota variadas estratégias para economizar tempo e dinheiro na hora de ir aos supermercados e sabe de cabeça os melhores dias para comprar cada item.

Proprietária de um comércio que oferta de itens alimentícios a produtos de limpeza, ela afirma buscar informações a respeito de promoções de segunda a sexta-feira nos grandes mercados. A pesquisa também serve para o consumo da casa e as dicas são compartilhadas com a mãe e outros familiares.

Segundo ela, nas segundas e terças-feiras têm promoções de frutas e verduras e às quintas e sextas é possível encontrar as carnes com melhores preços. Camila alerta também para as falsas promoções.

Camila Lemos faz pesquisas de preços antes de comprar(Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Camila Lemos faz pesquisas de preços antes de comprar

“Quintas e sextas têm alguns supermercados que estão colocando umas promoções que realmente são promoções, não são ‘enganação’. Na semana, o valor está bem alto e, no final, eles procuram colocar essas promoções. Mas tem outros que dizem que é promoção, mas que não são, então a gente tem que ter cuidado com essas pegadinhas.”

A empresária afirma pesquisar, diariamente, em seis supermercados próximos de casa. No celular estão todos os aplicativos para essa consulta, onde são disponibilizados os panfletos digitais, além de perfis nas redes sociais.

“Se eu for me deslocar para buscar essas informações, gasto tempo e dinheiro em relação à gasolina. Então, pra mim, isso não é tão bom e não tão proveitoso. Hoje em dia nós temos a facilidade da internet, então é uma estratégia de economia.”

Camila afirma que as suas atitudes ocasionam uma economia de 30 a 50%, que reflete não apenas no seu bolso, mas do dos seus clientes também. “Porque eu compro um produto mais barato e vendo mais em conta também”, completa. (Colaborou Carol Kossling) 

 

 

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