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Força Nacional confirma que não há pedido de tropa para o Ceará
Reportagem Especial

Força Nacional confirma que não há pedido de tropa para o Ceará

Coronel Aginaldo Oliveira, comandante da FN, afirma que dependerá de estudos, para apontar qual o contingente será necessário, se houver a solicitação do governo cearense. Governador mantém diálogo com o ministro Sergio Moro

Força Nacional confirma que não há pedido de tropa para o Ceará

Coronel Aginaldo Oliveira, comandante da FN, afirma que dependerá de estudos, para apontar qual o contingente será necessário, se houver a solicitação do governo cearense. Governador mantém diálogo com o ministro Sergio Moro
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O comandante da Força Nacional, o coronel cearense Aginaldo Oliveira, reafirma que hoje, no sexto dia de ataques criminosos no Estado, ainda não há nenhum pedido oficial, feito pelo Governo do Ceará, para o envio de policiais da tropa especial. Os atentados recomeçaram na noite da última sexta-feira, 20, no Interior e principalmente na Capital, já somando mais de 50 ocorrências até a manhã desta quarta-feira, 25. Ele explica que, se a solicitação acontecer, será necessário um estudo para apontar quantos agentes seriam deslocados para o território cearense, "de quantos poderíamos disponibilizar".

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"A única coisa que houve foi somente o pedido de 200 HTs (rádios de comunicação), que já foram enviados. Devem até já estar aí", detalha Oliveira. A solicitação dos equipamentos foi apresentada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Os rádios estão para uso das equipes de saturação acionadas para a vigilância reforçada das ruas. "Mas não há nada ainda sobre tropa para o Ceará", sustenta.

Na série de atentados ocorridos no Estado nos primeiros dois meses de 2019, a Força Nacional teve 406 homens deslocados para o Ceará. À época, foram mais de 230 ocorrências - a maioria também na Capital, como agora. No último dia 5 de junho, o Diário Oficial da União publicou a portaria nº 573, assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, renovando a permanência de pessoal da FN no Estado por mais 90 dias. O apoio era para ações específicas da Polícia Civil, "compondo Força Tarefa de Polícia Judiciária, com o objetivo de conter a criminalidade e reduzir o índice de homicídios".

Porém, o próprio comandante da Força afirmou ao O POVO Online que a última leva presente deixou o Ceará em março. A SSPDS justificou que o pessoal acionado é da parte da Polícia Judiciária e está trabalhando em investigações, usando a sede local da Polícia Federal. Apesar da negativa reafirmada pelo coronel, o próprio governador Camilo Santana divulgou, pelas redes sociais, que está em conversações com o ministro Moro avaliando a possibilidade de novo desembarque da tropa para agir contra os ataques.

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A Força Nacional é formada por policiais militares, civis, bombeiros e peritos de todos os estados e do Distrito Federal, acionados a pedido dos governadores. O efetivo total é de 1.700 agentes. "No momento, estamos participando de 53 operações pelo País. Nas regiões de fronteiras, em presídios, na área de preservação da Amazônia, nas ações contra incêndios, em reservas indígenas e no novo plano de segurança pública", detalha o coronel Aginaldo Oliveira. No caso do plano, o projeto-piloto está sendo testado em cinco municípios do País: Ananindeua-PA, Goiânia-GO, Paulista-PE, Cariacica-ES e São José dos Pinhais-PR. Serão investidos R$ 4 milhões em cada cidade.

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