A transferência de André Luis da Costa Lopes, o Andrezinho da Baixada, para ser ouvido presencialmente no Ceará é motivo de preocupações e cuidados. "Esse é um preso complicado para estar nas unidades cearenses", admitiu ao O POVO o promotor de justiça Nelson Gesteira, do Núcleo de Investigação Criminal do Ministério Público Estadual (Nuinc-MPCE).
Andrezinho é acusado de ter feito parte da emboscada para executar Rogério Jeremias de Simone (Gegê do Mangue) e Fabiano Alves de Souza (Paca), chefes nacionais da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os dois foram assassinados em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, em 15 de fevereiro do ano passado.
Ele estaria em risco porque a execução de Gegê e Paca teria contrariado ordens da Sintonia Fina, a cúpula da facção criminosa. O MP Cearense já emitiu parecer, no início deste mês, considerando também as possibilidades de fuga ou resgate. Andrezinho foi preso em São Paulo no dia 31 de outubro último.
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