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Tricolor não foi o mesmo contra o Curitiba
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

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Tricolor não foi o mesmo contra o Curitiba

Comemoração do gol do Fortaleza de Bruno Melo, na vitória de 2 a 1 contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro da Série A 2020, no Castelão. Em destaque Bruno Melo. 7/10/2020. Foto Júlio Caesar / O POVO (Foto: Julio Caesar)
Foto: Julio Caesar Comemoração do gol do Fortaleza de Bruno Melo, na vitória de 2 a 1 contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro da Série A 2020, no Castelão. Em destaque Bruno Melo. 7/10/2020. Foto Júlio Caesar / O POVO

. QUE cada jogo é um jogo, as cenas não se repetem, os adversários são outros, locais também, todo mundo sabe desde que a bola é redonda. Dista da idade da pedra. Logo, não podia se esperar do Fortaleza contra o Coritiba, a mesma atuação que teve quando enfrentou o Atlético Mineiro. Foi taticamente perfeito, venceu o líder do Brasileirão, acabou com a banca do Sampaoli.

. CONTUDO, esperava-se algo melhor do Tricolor diante do Coritiba, mesmo jogando dentro do Couto Pereira. Sim e daí? Qual a diferença se o jogo foi lá, ou se fosse no Castelão, pois sem presença dos torcedores nada mais faz a diferença, a não ser a categoria técnica de um para o outro.

. TRADUÇÃO. Venceria quem fosse tecnicamente superior que o outro e nesse quesito o Fortaleza foi uma caricatura do que se viu contra o Atlético Mineiro. Nem parecia o mesmo time. Aliás, não foi, claro, porque o Ceni adora mexer no que está quieto e dando certo. Mexe e se estrepa. Não perdeu porque o Coritiba é pior que ele e o atacante Robson, pra completar, perdeu, debaixo das traves, o gol mais feito do Brasileirão que nem a ruindade do David perderia. Coisas do futebol então? Coisas de quem é perna de pau mesmo.

TAL DE TABU

. COMO no futebol se inventa tudo, além de um balaio permanente de besteirol, inventaram um tal tabu que lá dentro o Fortaleza não consegue vencer o Coritiba. Pelo, sim, pelo não, já é o oitavo jogo que não ganha. Dentro da casa do adversário, volto a repetir, pra ser entendido.

. ENTÃO, quer dizer que foi o tal tabu responsável pelo empate (0x0) com o Coritiba? Se servir de consolo para os parvos e néscios, justificar o resultado sem gols, vale como consolo. Sem esquecer o detalhe de que o Coritiba é um dos piores times da Série A, enquanto o Fortaleza, vai bem, obrigado. Porem, poderia ir muito melhor se tivesse vencido. Fez ao menos por onde? Se o fizesse teria saído de campo com a vitória.

JOIO & TRIGO

. CAMPEONATO de pontos corridos não se dá chance para quem vem atrás, muito menos se brinca com a sorte. A palavra de ordem é pontuar sempre, se possível 3 pontos, diante de adversários tecnicamente mais fracos. Ceni sabe disso, pois veterano nas coisas do futebol, principalmente na separação do joio e do trigo.

MEXE & VIRA

. A TAL mania de mexer no que está quieto sempre faz um treinador imprevisível. Precisava mexer tanto no time vencedor de três dias atrás só porque o adversário era outro? Ceni anda na marcha à ré de seus colegas de profissão que levantam as mãos pros céus quando encontram a formação ideal. Ele, ao contrário mexe e vira, a ponto de lançar zaga reserva, destronar a meia cancha, inventar que o time voltou a jogar no tradicional 4-2-4. Bazófia.

. CORITIBA não é ruim. É péssimo. É tudo aquilo que dele se dizia e algo mais. Mudou até as cores da camisa, chutando pro algo a tradição, vestindo uma tão horrorosa que nem definição de cor tem. E camisa, ganha jogo? Não ganha mesmo.

DISSABORES

. ESTE empate pode trazer dissabores lá na frente quando os números forem sendo juntados e principalmente na chegada de maldita virada da montanha do Brasileirão. Muito me admira conhecido economista tricolor até a medula, estufar os peitos e proclamar ter seu time ganho um pouco ponto precioso, quando o certo seria dizer que perdeu dois pontos pontos valiosos. Isto sim, pela fraqueza do adversário.

CAVALO DE BATALHA

. FERROVIÁRIO acumula mais uma derrota na Terceirona. Agora, diante do Botafogo da Paraíba. Depois que a diretoria do Ferrão resolveu se preocupar em jogar no Castelão, fez disso um cavalo de batalha. Resultado, o time desandou a perder na competição.

RANGER DE DENTES

. SE a memória não falhar, mais uma vez, para quem estava no topo, agora nem entre os quatro primeiro está mais. A queda pode provocar choros e ranger de dentes mais adiante. O velho Caracol, fundador do Ferrão, repetia sempre para os idiotas de hoje - "Quem tem time bom, esse ganha até em campo de poeira..."

SANTA PONTE

. ENQUANTO a bola rolava ontem a noite no Castelão (Ceará 2 x 1 Corinthians) as redes sociais alvinegras anunciavam a ida de Bergson para a Ponte Preta. Deve ter sido de graça! Porque um centavo furado ninguém daria por ele. Santa, Ponte!

 

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