Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
O Ceará é o único Estado que tem uma certificação de ESG para as indústrias que atuam aqui. A avaliação criterioso e o Selo ESG-Fiec são concedidos pela Federação das Indústrias das Indústrias do Ceará (Fiec). Além dessa iniciativa, a entidade anunciou que no fim do ano terá uma premiação para as empresas já certificadas, possivelmente com a participação da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) e da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma). Atualmente cinco já conquistaram o selo - Vulcabras, Alimempro, Solar Coca-Cola, Cerbras e Qair. E outras 15 estão no processo: Durametal, 2WEnergia, Multicor, 3e, M. Dias Branco, Cinco Quinas, BSPAR, Jangadeiro Têxtil, Jaguaruana Têxtil, Cobap, Arca Plast, Intraplast, Profardas, Beatriz Têtil e BCP Construções. Segundo o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, a ideia é que a cada três meses novas empresas obtenham a certificação e cerca de 10 participem do prêmio.
Algodão regenerativo
A Vicunha anunciou uma parceria com a Scheffer, empresa pioneira na produção de algodão regenerativo no Brasil. A indústria têxtil de denim introduzirá em sua produção o algodão regenerativo para melhorar a sustentabilidade do setor. Além de reduzir a utilização de produtos químicos e contribuir para a saúde do solo e promover a biodiversidade, o algodão regenerativo é cultivado em sistema de sequeiro, sem a utilização de irrigação. Os lançamentos com essa matéria-prima estão previstos para chegar ao Brasil no segundo semestre de 2023.
“O algodão regenerativo vem ganhando força como uma alternativa sustentável para produção em larga escala. Estamos nos antecipando às demandas dos mercados mais exigentes e seguimos firmes no nosso compromisso de reduzir continuamente nosso impacto ao meio ambiente, liderando iniciativas positivas na indústria", afirma Dawid Wajs, diretor de cadeia de suprimentos da Vicunha.
Centro de inovação
No Ceará, a Vicunha agenda para quinta-feira, 11, a inauguração do V.Laundry, o novo centro de inovação da empresa, em Maracanaú (CE). O V.Laundry será um espaço tecnológico com o objetivo de proporcionar networking, experiências criativas e parcerias de valor. O espaço receberá clientes, estudantes, estilistas e profissionais do setor numa área de mais de 2.300 m2, com equipamentos de última geração, softwares inovadores e uma equipe altamente qualificada.
“Em uma realidade onde a inovação e a tecnologia fazem parte do cotidiano, o V.Laundry se apresenta como um projeto pioneiro e único na América Latina, com potencial para revolucionar o setor”, conta German Alejandro, diretor comercial e de marketing da Vicunha.
Conservação da natureza
Criada há seis anos, a Sou Energy realiza uma série de ações em prol das questões ambientais, sociais e de governança e está estruturando um departamento para centralização as ações de ESG. Um exemplo do que promovem em relação ao meio ambiente, a empresa firmou parceria de investimento para manutenção da Reserva Mãe-da-Lua, uma Reserva particular do patrimônio natural (RPPN) situada em Itapajé, com o objetivo de colaborar com a manutenção e ampliação de ações para a conservação da natureza. Essa área desempenha papel importante na proteção da biodiversidade do Estado.
Para o diretor comercial e de marketing na Sou Energy, Mário Viana, a pauta ESG deixou de ser vista como algo secundário nas companhias para se tornar protagonistas nos modelos de gestão. "Com isso, diversos negócios, não só aqueles relacionados à energia solar, perceberam a importância de selar um compromisso socioambiental que dê bons frutos”, declara. A parceria prevê investimentos durante cinco anos para apoio à preservação de uma área de 764 hectares, que é habitat de animais ameaçados de extinção.
Embalagens
De olho também nas questões ambientais, a Sou Energy também mudou as suas embalagens dos kits fotovoltaicos, o que gerou uma redução significativa nos insumos utilizados. Entre eles o consumo de plástico bolha foi de 48 mil metros/ano para zero; fitas pet de 1.174 milhão para 880 mil metros/ano; papelão de 192 mil para 48 mil metros/ano; e selo pet de 288 mil para 240 mil unidades/mês.
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