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Economia verde dá dinheiro!
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da editoria de Economia e foi editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO. Atualmente cursa dois MBA em ESG - Trevisan e Faculdade CDL

Economia verde dá dinheiro!

De acordo com a segunda edição do relatório "Pontos de virada tecnológica para a transformação ecológica", produzido pelo Instituto AYA, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) deve girar em torno de US$ 230 bilhões a US$ 430 bilhões até o final desta década
Tipo Opinião
PAINEIS solares fotovoltaicos (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR PAINEIS solares fotovoltaicos

A economia verde, modelo que visa melhorar o bem-estar social e ambiental, ao mesmo tempo que reduz a escassez de recursos naturais, no Brasil está em ascensão. De acordo com a segunda edição do relatório "Pontos de virada tecnológica para a transformação ecológica", produzido pelo Instituto AYA, em parceria com a Systemiq e com apoio do Pacto Global Rede Brasil, Instituto Igarapé e o UK Pact, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) deve girar em torno de US$ 230 bilhões a US$ 430 bilhões até o final desta década. Entre os setores que devem se beneficiar da economia verde estão o biocombustível sustentável de aviação (Bio-SAF); a união de biodiversidade, tecnologia agrícola e áreas degradadas recuperáveis; os minerais críticos, baterias e veículos elétricos; e Biosaúde e superalimentos. Também estão cogitados a circularidade de plásticos e têxteis; a infraestrutura e adaptação costeira; e os mecanismos de redução de riscos e mercado de carbono.

Diversidade

Mesmo com os últimos acontecimentos no mundo e os reveses globais no campo dos Direitos Humanos, o Pacto Global reiterou na última sexta-feira, 21, seu compromisso em alavancar o potencial da comunidade empresarial como agente de transformação na agenda de Diversidade, Equidade e Inclusão.

O Pacto comunica que irá redobrar os esforços na construção de uma agenda que coloque os Direitos Humanos no centro do debate.

De olho na COP30

Na contagem regressiva para a COP30, um grupo de liderança indígena está participando da Formação Estratégia para Lideranças Indígenas promovida pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, em parceria com a ONG The Nature Conservancy Brasil e financiamento pelo Fundo Amazônia.

Os 30 indígenas participam dos aprendizados que iniciaram em fevereiro e seguirão até maio, em Manaus.

Edital Mata Atlântica

As Organizações sem fins lucrativos do Brasil podem inscrever suas iniciativas até o dia 10 de março para o edital Mata Atlântica Viva, promovido pelo Fundo Casa Socioambiental.

As soluções devem propor ações para conservar e regenerar o bioma. Serão apoiados até 53 projetos no valor de R$ 60 mil cada.

Esse bioma é responsável pela regulação climática, qualidade do ar, fluxo hídrico e abastecimento de água para mais de 100 milhões de pessoas. No entanto, enfrenta crescentes ameaças, como o desmatamento ilegal, especulação imobiliária e expansão agrícola.

Para mais informações https://casa.org.br/chamadas/mata-atlantica-viva-apoiando-solucoes-para-conservacao-e-regeneracao/

Exemplo no futebol

Times esportivos também estão divulgando as suas ações ESG.

Um exemplo é o Botafogo do Rio de Janeiro que, no seu relatório de sustentabilidade, aponta que o Estádio Nilton Santos, em 2024, recolheu cerca de 2,6 mil toneladas de resíduos e as separou corretamente.

O clube ampliou de 30 para 150 as lixeiras na arena para gestão de resíduos e os torcedores são convidados a gerir corretamente o lixo que descartam.

 

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