Com cearenses, 14ª CineBH começa nesta quinta, 29, refletindo sobre arte no ambiente digital
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João Gabriel Tréz é repórter de cultura do O POVO e filiado à Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine). É presidente do júri do Troféu Samburá, concedido pelo Vida&Arte e Fundação Demócrito Rocha no Cine Ceará. Em 2019, participou do Júri da Crítica do 13° For Rainbow.
Com cearenses, 14ª CineBH começa nesta quinta, 29, refletindo sobre arte no ambiente digital
Evento disponibilizará 54 filmes brasileiros e estrangeiros, além de também realizar o 11º Brasil Cinemundi, voltado para negócios do mercado audiovisual
Foto: divulgação
"Rodson ou (Onde o sol não tem dó)", de Cleyton Xavier, Clara Chroma, Orlok Sombra
Entre hoje, 29 de outubro, e a próxima segunda, 2 de novembro, a 14ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte será realizada em formato on-line, oferecendo programação gratuita e aberta. Entre filmes, debates, encontros de negócios e atividades formativas, o evento destaca neste ano o papel da virtualidade para o setor cultural em meio à pandemia. “Arte viva: Redes em expansão” é o tema escolhido pela equipe curatorial do evento, formada por Pedro Butcher, Francis Vogner dos Reis e Marcelo Miranda.
Nesta reflexão, o evento destaca o Pandêmica Coletivo Temporário de Criação, grupo que surgiu em março e é conduzido pelo ator e diretor Juracy de Oliveira, cearense radicado no Rio de Janeiro. Duas produções do coletivo compõem a programação: “12 Pessoas com Raiva” e “Museu dos Meninos”.
Juracy é um dos convidados do debate inaugural da CineBH, que marca a abertura do evento. A conversa acontece hoje, às 20 horas, com participação também de Germano Melo (“Coisas úteis e agradáveis”), Grace Passô (“República”) e da crítica e curadora de teatro Luciana Eastwood Romagnolli. A mediação será do curador Pedro Butcher.
O Ceará também está representado no evento pelo longa “Rodson ou (Onde o Sol Não Tem Dó)”, dirigido por Cleyton Xavier, Clara Chroma e Orlok Sombra. O trio é membro do Coletivo Chorumex. Produção independente, o longa se passa nos anos “pré-3000”, num contexto em que Rodson tem os instintos artísticos reprimidos porque “arte é crime”, “refletir é proibido” e “ler não existe mais”. A produção estará disponívela partir do dia 30.
Na segunda, 2, a partir das 17 horas, Cleyton compõe a roda de conversa “Estética e criação a partir da história e da violência”. O momento, que terá mediação do curador Marcelo Miranda, terá ainda a participação de Beatriz Seigner, codiretora do documentário “Entre nós, um segredo”, e Rodrigo Aragão, que assina “O Cemitério das Almas Perdidas”
A CineBH ressalta nesta edição, também, a carreira do ator e diretor Welket Bungué, natural de Guiné Bissau. Seis obrasdirigidasouprotagonizadas por ele serão disponibilizadas. No domingo, 1º, às 15 horas, Welket participa da masterclass “Corpo em Transe, Linguagens em Trânsito”.
Foto: divulgação Curta de 2019 dirigido por Welket Bengué, "É Bom Te Conhecer" compõe a programação da 14ª CineBH
Entre outros destaques, estão a disponibilização dos longas brasileiros “Luz nos Trópicos”, de Paula Gaitán; “Meu Nome é Bagdá”, de Caru Alves de Souza; e do filme alemão “Os não reconciliados ou só a violência ajuda onde a violência reina”, da dupla Jean-Marie Straub e Danièle Huillet.
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