Jornalista (UFC-CE) e licenciada em Letras (Uece), é doutoranda em Linguística (PPGLin-UFC), mestra em Estudos da Tradução (UFC-CE), especialista em Tradução (Uece) e em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais (Estácio). No O POVO, já atuou como ombudsman, editora de Opinião, de Capa e de Economia, além de ter sido repórter de várias editorias. É revisora e tradutora.
De Janja a Renan Bolsonaro, o certo é que o plural da palavra "cidadão" causa confusão mesmo.
Usamos "cidadãos", apenas acrescentando o -s para formar o plural.
Exemplos: "Os cidadãos devem ser identificados na entrada", "A instituição abriu cedo porque havia muitos cidadãos esperando".
A forma "cidadões" não é aceita pela gramática normativa, sendo considerada um erro de português.
A confusão ocorre porque, com os substantivos terminados em -ão, há três formas de fazer o plural, que pode se tornar -ãos, -ões ou -ães. A razão é etimológica e se relaciona à origem de cada palavra. Vejamos alguns exemplos:
Com -ões: confusão/confusões cirurgião/cirurgiões coração/corações
Com -ãos: cidadão/cidadãos irmão/irmãos cristão/cristãos
Com -ães: pão/pães capitão/capitães mãe/mães
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