Repórter especial e cronista do O POVO. Vencedor de mais de 40 prêmios de jornalismo, entre eles Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Embratel, Vladimir Herzog e seis prêmios Esso. É também autor de teatro e de literatura infantil, com mais de dez publicações.
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Há dois equipamentos públicos em Fortaleza - que vendem insumos, comida e lazer - que poderiam ter um olhar mais cuidadoso para a higiene e limpeza. Tanto por parte do poder público - caso o Município -, quanto pelo lado dos comerciantes. O primeiro é o Mercado São Sebastião, tradicional ponto de encontro e comércio. Fora a alegoria da experiência de vivê-lo como ele é, não é admissível tanta insalubridade dentro e fora do prédio para comerciantes e clientes. A sujeira, o fedor, as baratas e os ratos, como "mobiliário", não podem ser romantizados por quem não vive a rotina do lugar. Gosto de lá por causa de meu avô, um comprador de peixe e frutas. Mas o lugar nunca foi salubre. E não é possível que não haja solução para o engodo. Parece, a Cidade vai se acostumando com este estado de coisas.
Além da sujeira interna, as ruas do entorno são retratos de uma Cidade mal amada. A água do peixe corre e fede nas coxias e o lixo é cenário permanente. O estacionamento é um nó. Em caso de incêndio será difícil uma evacuação segura.
O outro equipamento é Mercado dos Peixes, na Beira-Mar. É bom ir lá, comer peixe "fresco" feito na hora e beber. Mas o espaço é sujo também. Ora, como não sê-lo com o tipo de comércio dali? Conheço lugares semelhantes, fora daqui, que a fotografia é outra.
A impressão que se tem é de que equipamentos públicos, carimbados no preconceito do "popular", têm de ser no improviso, na gambiarra. E a sujeira "faz parte" da oferta do serviço ruim.
Um parte grande do muro do 23º Batalhão de Caçadores, pelo lado da avenida Expedicionários, no Benfica, ameaça ruir. Escorado, obriga pedestres a transitarem pelo asfalto dos carros.
Em São Paulo capital, uma campanha chama atenção. Nos ônibus há cartazes pedindo mais gentileza no transporte coletivo. Principalmente para quem é "espaçoso" e abre as pernas invadindo o assento do outro. Os homens lideram a descortesia.
Não há gentileza urbana nos fiéis da igreja São Vicente de Paulo, na avenida Desembargador Moreira. A partir das 16 horas, do sábado, e em outros horários de missas, eles estacionam sem se preocupar com o trânsito na via.
O curioso é que não há viaturas da AMC nem agentes multando. A paróquia poderia ofertar estacionamento para os fiés. Pago ou de graça. Tinha terreno para isso, tanto que uma parte virou um centro comercial.
A regularização fundiária, em Fortaleza, ganhou um alento. O prefeito José Sarto (PDT) sancionou a lei que cria ReurbFor. A previsão é de que 160 mil moradores da Capital, finalmente, terão direito ao papel da casa.
A expansão comercial da Drogasil, em Fortaleza, é avassaladora. A mais nova filial, na 13 de Maio, é em frente a uma Pague Menos. Vizinho à sorveteria 50 Sabores. Tem outra sendo contruída na esquina da Desembargador Moreira com Antônio Sales.
Um furacão de consumidoras e consumidores passou pela filial Marisa, do shopping Aldeota. Com o pretexto de que será reformada, a loja colocou o estoque em promoção com até 40% de desconto. Não deu para quem quis. Resta alguma coisa e um clima de fim de feira.
SOBE - Sanear que demorou, mas chegou à Maria Josefina Pessoa, na Maraponga, e ruas do entorno. Um programa necessário de saneamento básico do governo do Ceará. Contribuintes comemoram
DESCE - Asfalto por onde o Sanear passa e deixa remendos desnivelando as ruas. A secretaria responsável pela obra poderia deixar a via melhor restaurada. Os contribuintes cobram
HORIZONTAIS - O juiz federal Danilo Fontenelle lançará, em breve, o livro infantil "O calango Nando e a Lagartixa Micha", uma história de quase amor. Com ilustrações de Fendy Silva // O artista visual Roberto Galvão vai expor seu "Jardim interior". Dia 6/5, na Casa D'Alva // A hondurenha Indiana Nomma cantará Mercedes Sosa, no Cineteatro São Luiz, dia 30/4, às 18h ///
Só lembrando: E aí, com a liberação das imagens dos atos golpistas de janeiro há dúvida sobre o papel criminoso do GSI?
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