Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
O Cidadania foi um dos destaques da eleição para a Câmara Municipal de Fortaleza. Sem nenhum fenômeno de votos, elegeu bancada de vereadores menor apenas que a dos candidatos que fazem o segundo turno: PDT (de Sarto) e Pros (de Capitão Wagner). Igual às bancadas de PT e PSB. Foram três vereadores. Nenhum deles um super puxador de votos. O mais votado foi Michel Lins, com 5.936. O segredo foi ter muitos candidatos com votação relevante, motivados pela competitividade. O Cidadania, muitos não se dão conta, é o antigo PPS, que abrigou a família Ferreira Gomes entre 1997 e 2004. Na eleição deste ano, o partido iguala seu melhor desempenho, obtido em 2000, quando Patrícia Saboya foi candidata a prefeita pela sigla e o PPS elegeu três vereadores.
Do velho PPS, os Ferreira Gomes foram para o PSB, partido que, nesta eleição elegeu três vereadores, desempenho nunca antes obtido pela legenda. O partido é hoje aliado do governador Camilo Santana (PT) - e da família por tabela. Por tabela.
Do PSB, em 2013, o grupo migrou para o Pros. Que este ano também tem desempenho recorde, com cinco vereadores.
De lá a família foi para o PDT, que este ano elegeu um vereador a menos que na eleição passada: caiu de 11 para 10.
Antes disso, os Ferreira Gomes estavam no PSDB, que elegeu um vereador. Antes ainda, eram do MDB, que não elegeu ninguém. Ainda antes, eram do PDS, que não existe mais.
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