Capitão Wagner cita Cid na retroescavadeira e diz que contrariou Bolsonaro
Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
No primeiro dia de horário eleitoral no segundo turno, Capitão Wagner (Pros) se posicionou sobre duas das questões mais usadas contra ele: o motim da Polícia e o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Também fez críticas à família Ferreira Gomes. E defendeu Luizianne Lins (PT) das críticas da campanha de José Sarto (PDT). Disse que Fortaleza "não é de uma família só, é de todas as famílias".
Coisa rara no primeiro turno, ele citou o presidente Jair Bolsonaro. Mas, não sobre o apoio e sim para dizer quando foi contra. "Contrariei o Bolsonaro e disse não para a reforma da Previdência lá em Brasília."
Sobre os motins de policiais, remeteu a 2012 e assim descreveu: "Quando defendi melhores condições para os policiais e, consequentemente, para a segurança da população". Segundo ele, a paralisação foi um ato extremo. Sobre o motim deste ano, disse que o governador Camilo Santana (PT), de quem agora sofre críticas, não o apontou na época como responsável. Enfatizou que não foi alvo de ação por envolvimento, diferentemente de diversos outros policiais. E colocou no ar as imagens de Cid Gomes (PDT) avançando sobre o quartel da Polícia Militar em Sobral. Cid acabou sendo alvo de tiros.
Wagner também citou, novamente, uma coluna que eu escrevi, na qual dizia - e salientei na época - que até o fechamento daquela coluna, o Capitão vinha sendo cuidadoso nas manifestações que vi. Era duas semanas antes da eclosão do motim.
Wagner ainda defende Luizianne Lins e menciona, além das críticas feitas a ele, que a campanha de Sarto usou o tempo que era muito maior no horário eleitoral, no primeiro turno, para "ofender covardemente a candidata do PT."
Ele ainda diz que, se eleito, fará pente fino nas contas da Prefeitura, "começando pelo hospital do PV, viu Roberto Cláudio."
Wagner diz que os adversários não querem evitar que ele seja eleito por causa do Bolsonaro ou da paralisação dos policiais. "O verdadeiro medo deles é a prisão."
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.