Sarto x Capitão Wagner entre a simulação e a disputa real
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Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
Repeti algumas vezes (aqui e aqui, por exemplo) que as simulações de segundo turno feitas durante pesquisas de primeiro turno são uma referência, uma sinalização, mas não são capazes de antecipar com precisão o cenário no caso de aquele segundo turno se confirmar. Uma coisa é projetar: e se o segundo turno for fulana contra sicrano, você vota em quem? Outra é ter a votação da fulana em primeiro, do sicrano em segundo e o cenário real.
Apoiadores de Bolsonaro até hoje falam que as pesquisas erraram porque mostravam ele em desvantagem nas simulações de segundo turno. Ora, o que aparecia era que o cenário mais parelho era dele contra Fernando Haddad (PT). Questionam que as pesquisas davam desvantagem contra Ciro Gomes (PDt) ou Marina Silva (Rede) e falam que essas pesquisas erraram. Não, não erraram. Porque eram simulação de um segundo turno que, se houvesse, teria sua campanha própria. E, a rigor, nunca saberemos quem teria vencido. O fato é que para vencer segundo turno - e mesmo para perder no segundo turno - é preciso chegar lá. E não chegaram.
Bom, mas onde quero chegar é na comparação entre a simulação de segundo turno no Datafolha nesta eleição, em relação ao cenário agora, com o segundo turno confirmado. Em pesquisa nenhuma o Datafolha apontou diferença tão grande quanto a que há agora.
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