Bolsonaro e seguidores reagem de modo sonso: violência é coerente com bolsonarismo
Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
Há um discurso que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) puxa e os aliados replicam: dizem que são contra os atos de violência. Que são contra o governo Lula (PT) etc, mas que não se justificaria partir para práticas terroristas. Postura sonsa, cínica e hipócrita.
O que se viu em Brasília é consequência previsível do que vem sendo construído por Bolsonaro e o séquito de seguidores fanáticos que reúne. É adequado ao discurso mantido ao longo dos anos. O terrorismo de domingo não é contrário ao que eles pregam, não é um desvio de rota. Ao contrário, na forma e no conteúdo, o quebra-quebra é coerente com o discurso, as práticas e aquilo que o bolsonarismo inspira e estimula.
O ex-presidente, em autoexílio, e alguns políticos aliados, inclusive no Ceará, dizem de passagem que são contra o que ocorreu em Brasília. Lorota para enganar besta. Dizem isso de passagem — com cuidado para não desagradar os extremistas que foram para a linha de frente. E logo emendam críticas à esquerda, que é o fundamento da coisa. O bolsonarismo disfarça tão mal os objetivos e as digitais emporcalhadas que nem se dão o trabalho de fazer uma crítica razoavelmente convincente à generalizada depredação dos Três Poderes.
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