Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
O ex-deputado federal Cabo Sabino (Avante) foi o líder mais visível do motim dos policiais militares. Governador Camilo Santana (PT) foi à Globonews dizer que ele era foragido da Justiça, com mandado de prisão em aberto. Na tarde de ontem, Sabino se apresentou. A prisão foi revogada pelo juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho. O magistrado entendeu que o cabo não representa risco à ordem pública e determinou cautelarmente que ele deve se manter distante dos quartéis por seis meses.
A decisão de não prender o Cabo Sabino é inteligente. Os ânimos ainda estão inflamados. A tropa ainda não está pacificada. A prisão poderia causar revolta em alguns segmentos. Seria lançar querosene uma fogueira na qual ainda há resquícios de chama. E o transformaria em vítima, o que poderia ser capitalizado politicamente.
Ao se afastar dos quartéis por seis meses, ele poderá retornar exatamente um mês antes das próximas eleições.
A janela para troca de partidos se abriu ontem. Há uma movimentação que envolve personagens do primeiro escalão político, do jogo de poder estadual, da Capital e dos grandes municípios. É o mais visível e o mais notado. Longe dos holofotes, todavia, é que estão as maiores movimentações. No Interior, a temporada de troca de partidos provoca pequenas revoluções.
No primeiro dia de janela, Domingos Filho realizou várias filiações ao seu PSD. Começou pelo grupo do prefeito de Massapê. Filiaram-se o prefeito João Jacques Albuquerque, o vice-prefeito, Nilson Frota, vereadores e pré-candidatos a vereador.
Jaques é irmão do ex-presidente da Assembleia Legislativa. Os dois se distanciaram politicamente. Em 2016, Jaques se elegeu para o mandato - que havia exercido pela primeira entre 1989 e 1992 - pelo então PMDB, hoje MDB. Na época, derrotou seu sobrinho AJ Albuquerque (PP), filho de Zezinho.
Domingos Filho e Zezinho Albuquerque são ex-presidentes da Assembleia Legislativa. Ambos tentaram ser candidatos a governador em 2014, mas Cid Gomes (PDT) escolheu Camilo Santana (PT), em cujo governo Zezinho é secretário das Cidades.
Guedes diz que dólar chegará a R$ 5 "se fizer muita besteira"; então, vai chegar
O dólar atingiu R$ 4,667 e fechou o dia a R$ 4,653.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o valor pode chegar a R$ 5 se muita besteira for feita. "É um câmbio que flutua, se fizer muita besteira, ele pode ir para esse nível", afirmou durante evento na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Então vai chegar. O estoque é grande.
Democracia
O grupo que se organiza em contraponto ao ato de 15 de março afirma que o objetivo é defender a ordem democrática. Chamado "Ceará Democrático e Antifascista", o movimento se opõe à manifestação convocada por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro. Um dos integrantes, o psiquiatra e psicanalista Valton Miranda afirma que o grupo é de amplo espectro, incluindo esquerda e centro-esquerda. Entre os apoiadores estão juristas e a própria Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE).
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