Leandro Mazzini é jornalista pós-graduado em Ciência Política pela UnB e escritor e Walmor Parente é jornalista especializado em cobertura do Congresso Nacional e com experiência em rádios, foi repórter da coluna Esplanada antes de se tornar subeditor
O diretor de cinema Walter Salles livrou a família banqueira de uma gafe internacional ao perder seu discurso que faria na premiação do Oscar pelo filme “Ainda estou aqui”, no qual citaria “Governos autoritários surgem e desaparecem no esgoto da História”, “Viva a democracia. Ditadura nunca mais!”. É fato, mas faria até a estatueta corar pela involuntária incoerência da relação do Unibanco, de sua família, com o regime militar.
No artigo “Empresariado e ditadura no Brasil: o caso dos banqueiros”, de Rafael Vaz da Motta Brandão, pinçado pela Coluna dos anais do XVIII Encontro de História da Associação Nacional de História (Anpuh-Rio), o texto, amparado em ampla bibliografia, traz detalhes de como os Moreira Salles se relacionaram com o embaixador americano Lincoln Gordon nos tempos de instabilidade política do presidente João Goulart – de quem os banqueiros temiam um Governo comunista e estatização dos bancos.
Com a queda de Goulart e início do regime militar, houve as reformas estruturantes e flexibilização para o sistema financeiro tão esperados pelos banqueiros, que começaram a lucrar como nunca e consolidaram suas instituições.
A Vale continua propostas para comprar fazendas na região do Córrego do Feijão em Brumadinho (MG) onde houve o rompimento da barragem que deixou 272 mortos. No intuito de lançar seu parque de preservação. Uma banca advocatícia mapeia as propriedades, mas paga pouco pelo hectare e joga duro. Tem dificultado, avisando a alguns fazendeiros que pedem indenizações que as terras estão fora da região atingida.
O atual embaixador do Brasil em Moscou, Rodrigo Baena Soares, circulou semana passada pelo Senado, tentando agilizar a sua sabatina para assumir a Embaixada do Brasil em Berlim, na Alemanha. Por enquanto, não há previsão de quando a Comissão de Relações Exteriores de fato começará a trabalhar.
Lembram do diplomata Eduardo Saboia, que ajudou o senador boliviano Roger Pinto Molina a fugir da Embaixada do Brasil em La Paz? Pivô da queda do chanceler Antônio Patriota, no Governo Dilma, perdeu a Embaixada do Brasil em Tóquio com a volta do PT ao Itamaraty. Em Brasília, também perdeu o posto de negociador dos BRICS e, agora, será mandado como auxiliar para a Embaixada na Áustria.
Um acordo de transferência de pessoas condenadas com a China está na iminência de ser endossado pelo Brasil. Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro foi a Pequim e firmou 13 tratados em diferentes áreas. Desses, apenas este acaba de chegar à Câmara dos Deputados para apreciação na Comissão de Relações Exteriores.
Com a indústria nacional clamando por mais gás (mais barato e mais eficiente nas plantas), vem uma notícia otimista do Rio de Janeiro. O deputado federal Hugo Leal e o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho, se reuniram para debater os licenciamentos para o projeto Raia, operado pela Equinor na Bacia de Campos. Há a previsão de a extração corresponder a 15% da demanda nacional do produto.
#Mulheres ocupam 48% das lideranças no Stefanini Group.
#Interação entre varejo e têxtil é essencial, afirma Camila Zelezoglo.
#AGU: Desoneração pode gerar prejuízo de R$ 20 bi.
#Médicos Sem Fronteiras atua na crise humanitária No Congo.
#Universidade Veiga de Almeida inaugura campus em Duque de Caxias-RJ.
#Prontuário Eletrônico da MV é eleito o melhor da América Latina pelo Best in KLAS.
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