
Jornalista, divulgador científico e professor da Universidade Federal de Rondonópolis. É doutor em ecologia pela Universidade Autônoma de Madrid, Espanha
Jornalista, divulgador científico e professor da Universidade Federal de Rondonópolis. É doutor em ecologia pela Universidade Autônoma de Madrid, Espanha
Francilene Procópio Garcia, a atual presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, é uma defensora enfática do envolvimento de cientistas na popularização da ciência, suas descobertas e sua importância para a vida das pessoas. As principais metas de sua gestão são transformar a ciência em uma política de Estado, e popularizar conhecimentos científicos tornando-os acessíveis, em uma linguagem descomplicada, a todos os brasileiros.
Esses últimos são exatamente os objetivos do projeto radiofônico "Fotossíntese Urbana", mas não somente. Estamos comprometidos em combater notícias fraudulentas que ameaçam a saúde humana e a preservação ambiental; em demonstrar que conservar a biodiversidade é essencial para o bem-estar humano, nas cidades e em suas zonas rurais; e em demonstrar a importância dos agricultores na conservação da fauna e flora e dos seus serviços ecossistêmicos.
Não há dúvida que, sem a atuação dos agricultores como guardiães da natureza, nós não venceremos a batalha contra o ecocídio. Ademais, temos como meta divulgar estudos científicos que os ouvintes possam utilizar para uma vida mais saudável.
As edições do Fotossíntese Urbana têm entre três e cinco minutos de duração, e são transmitidas 10 vezes por semana pelas emissoras FM do Grupo Simpatia de Comunicação. As emissoras alcançam 60 cidades do norte gaúcho, e 600 mil ouvintes potenciais. Neste dia 1° de agosto nosso programa completa três anos de transmissões semanais ininterruptas: 157 edições do programa irradiadas pelas emissoras do Grupo Simpatia.
Mesmo durante uma viagem de estudos que fiz pela Europa, Ásia e África, e que durou seis meses, este projeto de divulgação científica seguiu seu curso - em várias ocasiões relatando aspectos sobre a cultura e natureza dos países que visitei. Não poderia ser diferente: estamos a olhar com curiosidade esse vasto, complexo e belo planeta.
Quantos ouvintes nosso projeto radiojornalístico alcança? E mais importante: como os ouvintes interpretam as informações que transmitimos? Eu sempre me surpreendo com a força do rádio. Plínio Bortolotti, jornalista da Rádio O POVO/CBN, me disse que "o rádio é um troço meio mágico." É verdade. Frequentemente sou abordado por pessoas que eu não conhecia, e que não me conheciam, e que comentam o programa.
E, ainda que os elogios me adocem os dias, sei que o desejável não é a unanimidade, mas o debate de ideias, para alcançarmos consensos. A percepção dos cientistas como uma elite alienada em torres de marfim precisa dar lugar aos pesquisadores que informam a sociedade sobre os desafios e as soluções que nosso tempo demanda. Por isso viajamos, com a velocidade da luz, nas ondas eletromagnéticas do rádio.
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